Amorim tem estado sob pressão durante grande parte do seu primeiro ano à frente da equipa, desde que sucedeu ao antigo treinador Erik ten Hag. O percurso não tem sido fácil e só nos últimos meses é que os rumores sobre uma possível saída acalmaram.
No entanto, o português sublinha que a equipa está ainda “longe da perfeição”, defendendo as suas opções táticas esta semana, que têm sido alvo de críticas, tal como ele próprio. Ainda assim, recebeu apoio da direção ao longo do último ano, mesmo depois de ter conduzido o United à pior temporada da sua história, na época passada.
"É sempre muito importante, mas é ainda mais fundamental que os adeptos percebam que temos um caminho definido e que vamos fazer tudo para o seguir, aconteça o que acontecer. Sinceramente, para mim não muda muito, porque não estou preocupado em perder o emprego. Tenho sempre essa sensação", disse Ruben Amorim à Stan Sport sobre o significado desse apoio.
"Mas se se recordarem da entrevista do Jim, isso acalmou bastante o ambiente no clube. O ruído mudou por completo. Foi algo muito importante para a equipa e, se é importante para a equipa, é importante para mim", continuou.
Ratcliffe apoiou Amorim fora das quatro linhas, melhorando as infraestruturas do centro de treinos, mas também dentro de campo, ao permitir-lhe investir mais de 200 milhões de euros em jogadores como Bryan Mbeumo, Matheus Cunha e Benjamin Sesko. Amorim parece estar para ficar, com os Red Devils a apostarem na sua filosofia.
