A equipa de Pep Guardiola, o Manchester City, recebe o West Ham, que atravessa um mau momento, este sábado, depois de somar seis vitórias consecutivas em todas as competições, enquanto os Gunners têm uma deslocação complicada ao terreno do Everton, mais tarde, no mesmo dia.
O Aston Villa defronta o Manchester United, procurando prolongar uma série impressionante que os lançou na luta pelo título, enquanto o Liverpool desloca-se ao terreno do Tottenham, que atravessa dificuldades.
A AFP Sport destaca três temas em foco antes do fim de semana:
City de olho na liderança
O Manchester City de Pep Guardiola está a carburar e encontra-se apenas a dois pontos do Arsenal, líder da Premier League há várias jornadas.
Os Gunners têm pela frente uma sequência exigente de jogos no campeonato, começando com uma visita ao Everton, seguindo-se Brighton, Aston Villa, Bournemouth e Liverpool.
O City, determinado em recuperar o título perdido para o Liverpool no ano passado, pode assumir a liderança da tabela, pelo menos de forma provisória, caso vença o West Ham.

A equipa de Mikel Arteta mostrou-se desgastada na vitória por 2-1 frente ao último classificado, o Wolverhampton, na semana passada, e acabou por sair com os três pontos graças a um autogolo já nos descontos.
Apesar do seu forte poder ofensivo, só conseguiram dois remates enquadrados com a baliza.
Arteta lamentou ainda "hábitos defensivos horríveis, muito aquém do exigido" frente ao Wolves, mas sublinhou que tal deve-se a uma vaga de lesões.
William Saliba regressou para o jogo no Emirates, mas Gabriel Magalhaes e Cristhian Mosquera continuam entregues ao departamento médico, enquanto os Gunners perderam Ben White devido a uma lesão muscular durante o encontro.
O Arsenal mantém o estatuto de favorito para conquistar o seu primeiro título da Premier League desde 2004, mas não pode permitir que o City assuma o controlo.
Villa enfrenta o seu carrasco United
Enquanto Arsenal e City lideram a corrida, é difícil descartar o Aston Villa.
A formação de Unai Emery, que nem sequer marcou um golo nos primeiros quatro jogos desta época, venceu 10 dos últimos 11 encontros do campeonato e está apenas a três pontos do Arsenal.
Mas não são apenas as vitórias – é a forma como as têm conseguido.
O Aston Villa recuperou por duas vezes de desvantagem para bater o West Ham por 3-2 na semana passada, depois de já ter dado a volta a dois golos de desvantagem frente ao Brighton e de ter marcado o golo do triunfo nos instantes finais diante do Arsenal.
Emery garante que os seus jogadores não sentem pressão.
"Sentimos ambição e tentamos competir tanto na Europa como na Premier League", afirmou o treinador espanhol.
"Aproveitar cada jogo, preparar, depois descansar. Os jogadores têm de sentir-se confortáveis a fazê-lo. Este é o processo que estamos a seguir. Agora é o Manchester United", acrescentou.
Emery conseguiu uma vitória frente ao United em Villa Park no seu primeiro jogo ao comando, mas essa continua a ser a única vez que o Villa venceu os Red Devils em casa na Premier League desde 1995.
Spurs em queda livre
Thomas Frank admitiu que não existe uma "solução rápida" no Tottenham após a pesada derrota por 3-0 no terreno do Nottingham Forest, na semana passada.
Mas até que ponto a direção dos Spurs vai manter a paciência, tendo em conta que a equipa só venceu quatro dos últimos 14 jogos em todas as competições?
Os adeptos sofreram uma campanha terrível na Premier League sob o comando de Ange Postecoglou na época passada, quando o clube terminou em 17.º, mas pelo menos foram entretidos e acabaram por celebrar a conquista da Liga Europa.
Tem havido pouco progresso visível sob o comando do antigo treinador do Brentford, Frank, cuja equipa, atualmente no 11.º lugar, recebe o campeão Liverpool.
Após 16 jornadas da Premier League em 2024/25, a equipa de Postecoglou tinha marcado mais 11 golos e sofrido menos dois do que a formação de Frank.
Curiosamente, apenas Everton, Sunderland e Wolves registaram menos remates enquadrados do que o Tottenham, apesar de terem reforçado o ataque no mercado de verão, com as contratações de Mohammed Kudus, Xavi Simons e Randal Kolo Muani.
Thomas Frank acredita que vai ter tempo para inverter a situação, mas o tempo começa a escassear.
