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O plantel de Arteta ficou mais uma vez enfraquecido depois de Gabriel ter sido excluído para o resto da época, o que significa que é provável que o treinador confie em Kiwior como titular, enquanto Partey voltará a ser o lateral-direito. O treinador falou pela primeira vez sobre a lesão de Gabriel e como vai lidar com uma perda tão grande.
"Foi difícil de digerir porque acabámos de recuperar o Bukayo e perdemos o Gabi. Foi difícil, mas a equipa reagiu como sempre reagiu durante toda a época. Estou muito orgulhoso disso e sabemos que ele vai estar de fora durante algum tempo, por isso temos de encontrar soluções diferentes e continuar a competir", explicou o jovem treinador.
"Temos de o fazer porque chegámos tão longe e agora temos a parte mais importante e bonita da época pela frente. Temos de reagir a essas coisas, o que significa que outros jogadores vão ter oportunidades de jogar e que a equipa tem de encontrar outras soluções. É uma grande perda, sem dúvida, mas temos os recursos para lidar com ela", disse.
O regresso de Saka é um ponto positivo para Arteta, que está muito satisfeito com o golo que marcou contra o Fulham, a meio da semana.
"É como sempre, depois de superar uma situação difícil, pode aparecer uma muito boa. Acho que todo o trabalho árduo e todos os momentos difíceis pelos quais ele passou nos últimos quatro meses foram recompensados apenas por receber esse amor, esse apoio e essa admiração de todo o nosso pessoal", explicou.
"É isso que o distingue dos outros"
Arteta também fez referência à saída de De Bruyne do Manchester City no final da época e respondeu à pergunta sobre se gostaria de ter jogado com ele durante a sua carreira.
"(Ele) está lá em cima. Não sei se é o primeiro, o segundo ou o terceiro, mas para mim é um dos melhores jogadores da história da Premier League, sem qualquer dúvida. Nunca vi ou joguei com um jogador que conseguisse executar com tanta precisão a alta velocidade. Consegue correr a 33 ou 34 quilómetros por hora e enviar a bola 30 metros para o sítio certo. Nunca vi ninguém fazer isso nesse ritmo", argumentou Mikel.
"Sim, eu teria adorado. Tive a sorte de fazer parte de uma equipa em que ele estava muito envolvido. O que acho que o torna especial, para além obviamente da capacidade técnica, é a força que tem aqui, porque o Kevin quer sempre correr riscos. Está disposto a fazer as coisas acontecerem e, quando as coisas não correm bem para ele, continua a tentar, e penso que é isso que o distingue dos outros", disse também.
Por fim, falou sobre a visita a Goodison pela última vez, no que será uma despedida emocionante para ele, depois de ter trabalhado com os Toffees durante vários anos da sua carreira.
"Vai ser muito especial. Há muita história entre os clubes e eu tenho a minha própria história pessoal, que foi muito bonita, com o treinador que acabou de regressar e está a sair-se muito bem. Estou muito feliz pelo clube e pelo David, porque nunca é fácil regressar ao clube pela segunda vez. Na minha opinião, ele foi a pessoa que elevou o clube a um nível diferente e agora está a caminho de o fazer novamente quando o clube se mudar para um novo estádio, por isso acho que é uma história muito bonita".