Acompanhe as incidências da partida
Dois dos seus grandes desejos para esta época eram um novo avançado e um guarda-redes. Agora, o treinador terá de decidir se vai estrear ambos na Premier League justamente num jogo que pode marcar a forma como a temporada do Manchester United se desenrolará.
As atenções estão centradas em Benjamin Šeško, avançado contratado para liderar o ataque e também no guarda-redes Senne Lammens, que chegou tardiamente do Royal Antwerp e procura já uma oportunidade.
Até ao momento, Šeško tem sido pouco utilizado, somando apenas três jogos como suplente na liga, uma vez que Amorim tem resistido à tentação de o lançar demasiado cedo.
Fontes garantem que este plano foi deliberado: Amorim exige que os jogadores provem o seu valor nos treinos antes de conquistarem um lugar no onze, independentemente do preço pago ou da pressão externa.

Com Matheus Cunha e Mason Mount em forte risco de falhar o dérbi, essa política está a ser posta à prova e cresce a expectativa de que chegou a hora de Šeško. Pessoas próximas do plantel acreditam que Amorim tem avaliado se o avançado já se adaptou plenamente às exigências físicas e táticas do futebol inglês. O jogador chegou no final do verão e precisou de tempo para se entrosar com os novos colegas. Joshua Zirkzee também está a ser considerado como opção para começar.
A situação na baliza é igualmente delicada. Lammens, de 23 anos, só treinou alguns dias, mas o rendimento irregular de Altay Bayındır deixou a porta entreaberta.
Lançar um recém-chegado diretamente num dérbi é arriscado, mas também o é manter um guarda-redes que tem mostrado instabilidade desde o início da época. Ainda assim, Amorim só recorrerá a Lammens se este o convencer nos treinos à porta fechada.
O dérbi pode muito bem ser o momento em que Šeško se afirma em definitivo, mas, se Amorim também apostar no seu novo guarda-redes, essa poderá ser a decisão que marcará o desfecho do clássico.
