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O jovem juntou-se a Carlo Ancelotti e aos restantes companheiros da canarinha depois de ter sido decisivo na vitória sobre o Liverpool, no último fim de semana. Em declarações aos jornalistas, Estêvão falou sobre o seu papel na seleção e sobre o impacto da sua chegada ao Chelsea.
“No Chelsea, costumo atuar pela direita. Nos treinos, já joguei em várias posições do ataque para ampliar o meu repertório e ter mais opções. Já atuei aberto, mas no último jogo joguei mais pelo meio e permaneci centralizado. Estou disponível para diferentes estilos de jogo, seja por dentro ou por fora. Aqui, faço o que for melhor para a seleção brasileira”, afirmou.
A seleção do Brasil defronta a Coreia do Sul esta sexta-feira e, na próxima terça, mede forças com o Japão, em dois encontros particulares realizados fora de casa.
Disputa com Raphinha e Vini Jr.
Estêvão comentou também a forte concorrência que enfrenta na seleção brasileira, onde partilha posição com referências como Raphinha e Vinícius Júnior, jogadores com mais experiência, mas que o inspiram a lutar por um lugar no onze titular.
“São jogadores de altíssimo nível que fazem parte do ataque da seleção. A concorrência é grande, mas vejo isso como uma motivação para continuar a evoluir, trabalhar com empenho e manter-me aqui. Encaro como uma oportunidade de crescimento. Preciso dedicar-me ainda mais no Chelsea, esforçar-me aqui também, para poder contribuir cada vez mais e, se Deus quiser, estar no Campeonato do Mundo”, afirmou o jovem avançado.
Manter o foco em meio às mudanças na carreira
Apesar de estar há pouco tempo na Premier League, Estêvão tem correspondido às expectativas, mostrando vontade de evoluir dentro e fora de campo, enquanto se adapta ao novo estilo de vida em Inglaterra.
“Sou uma pessoa muito tranquila nesse sentido, e isso vem muito da minha família, que está sempre ao meu lado. Sempre que passo por momentos de glória ou de dificuldade, procuro conversar com eles e desabafar”, revelou o jovem avançado.

“Para mim, tudo se torna mais fácil porque são os meus pais que me ajudam. Conhecem os meus defeitos, sabem das minhas qualidades. Acho que tudo parte dessa união. Tudo o que tenho é graças a eles - são os meus ídolos -, por isso procuro sempre espelhar-me neles”, acrescentou.
Diferença entre seleção e Chelsea
Apesar de conviver com jogadores de alto nível tanto na seleção brasileira como no Chelsea, Estêvão reconhece diferenças na experiência que absorve em cada contexto.
“Na minha visão, é diferente. É uma mistura de jogadores que atuam em países distintos, alguns no Brasileirão, outros na Premier League ou na LaLiga. Essa diversidade, essa bagagem que cada um traz do seu campeonato, torna a seleção brasileira um lugar especial. Muitos aqui têm muita experiência, e isso faz com que o ambiente seja realmente único”, admitiu o jovem avançado.
Adaptação à vida na Inglaterra
“A minha adaptação a Inglaterra está a ser muito mais rápida do que eu imaginava. É um país diferente, com uma cultura diferente, tudo muito distinto, mas, graças a Deus, estou a conseguir adaptar-me o mais depressa possível. Ainda não estou 100% adaptado, mas, sem dúvida, já é mais do que esperava”, comemorou Estêvão.