Recorde aqui as incidências do encontro
Em fase ascendente e sem perder há 16 jogos em todas as competições, o City de Guardila apresentou Rúben Dias e Bernarndo Silva no onze inicial na tentativa de se aproximar ao atual líder. Em caso de vitória, a formação de Manchester fica a dois pontos e com dois jogos a menos.

A defender a vantagem que ainda resta, Arteta apresentou um Arsenal sem surpresas, com Holding no lugar do lesionado Saliba e Fábio Vieira no banco. Apesar de terem vencido apenas dois dos últimos cinco jogos, os Gunners não sofrem derrotas há 10 jogos para o campeonato, quando caíram precisamente diante do City, em Londres.
Entrada de campeão
A história não era simpática para Aaron Ramsdale - perdeu sempre que defrontou os Citizens - e os primeiros minutos faziam adivinhar uma noite difícil para o guarda-redes inglês e não demorou muito até que os alarmes soassem para os londrinos.
Aos sete minutos, numa saída de bola dos anfitriões, Stones pontapeou para a frente, Haaland segurou diante de Holding e lançou Kevin de Bruyne para o ataque, o belga driblou o esférico até à entrada da área, tirou Gabriel Magalhães da frente e rematou forte, rasteiro e colocado junto ao poste de Ramsdale.
Uma entrada fortíssima digna de um clube que ganhou 4 dos últimos 5 campeonatos... e não ficaria por aqui. O Arsenal mostrava-se atordoado e perdido em campo, sem saber como suster a pressão ofensiva e, acima de tudo, sem saber o que fazer com a bola e abrir espaços no xadrez montado por Guardiola.
De Bruyne continuava a dar um recital e só não bisou porque Ben White manteve a posição e bloqueou o remate depois do belga lhe ter trocado as voltas. A desinspiração londrina era tanta que até Saka, no primeiro momento que teve espaço para desequilibrar, foi facilmente desarmado por Grealish.
Mantinha-se o massacre dos Sky Blue, apesar de Haaland estar numa noite de pouco acerto. Não lhe faltaram oportunidades e lances de golo, ao todo foram quatro na primeira parte, mas ou Ramsdale negava-lhe as intenções ou atirava ao lado da baliza.
Foi preciso esperar 35 minutos para o Arsenal criar algum perigo, embora o remate de Partey à entrada da área tenha saído ao lado do poste. Mantinha-se o domínio do City que viria a ser recompensado já em cima do intervalo, num livre cobrado para a área. De Bruyne tirou a régua e o esquadro para encontrar Stones solto de marcação ao segundo poste, com o defesa a cabecear para fora do alcance do guardião.
Inicialmente anulado por fora de jogo, o tento acabou validado por uma questão de centímetros e até o mais ferrenho adepto do Arsenal não podia discutir com a justiça do resultado, que até estava a ser simpático tendo em conta as oportunidades desperdiçadas por Haaland.

Vira o disco e toca o mesmo
Ao descanso, Arteta precisava de um tónico mágico ou um puxão de orelhas para encontrar uma forma da equipa reentrar no encontro. Ao que parece, o espanhol não encontrou a receita e a turma entrou ainda mais displicente do que quando saiu.
Um minuto depois de Ramsdale ter negado novo golo a Haaland - que seguiu isolado para a baliza -, Odegaard entregou a bola aos adversários, Partey ficou a seguir o desenrolar do lance com os olhos e a dupla intratável do City voltou a fazer estragos. Haaland serviu De Bruyne e o belga rematou por entre as pernas de Holding para bater Ramsdale pela terceira vez.
Cansados e resignados, os londrinos não conseguiam criar perigo junto da baliza de Ederson e não esboçaram uma possível reação. A entrada de Trossard ainda mexeu com o ânimo dos Gunners, mas só teve resultado prático a cinco minutos do fim. O belga furou pela área contrária e a bola sobrou para o remate de primeira de Holding relançar uma pequena discussão pelo resultado.
Mas nem o golo motivou os adeptos e jogadores líderes do campeonato.. e ainda faltava o golo de praxe de Haaland que Ramsdale tentou negar, mas só acabou por adiar. Isto porque, no último lance do encontro, Foden fez a diferença com uma receção que deixou-lhe a bola colada ao pé, lançou a desmarcação do Andróide que rematou de primeira e vingou-se do guardião.
Homem do jogo Flashscore: Kevin de Bruyne (Manchester City).
