O Liverpool pode ser forçado a regressar ao mercado de transferências mais cedo do que previa – com Marc Guehi, do Crystal Palace, novamente em destaque nas conversas.
Os Reds acreditavam ter resolvido o quebra-cabeças da defesa-central quando Giovanni Leoni chegou para completar o quarteto ao lado de Ibrahima Konaté, Virgil van Dijk e Joe Gomez.
No entanto, a lesão grave de Leoni, de apenas 18 anos, no ligamento cruzado, desequilibrou essa estrutura e levantou dúvidas sobre se Arne Slot dispõe de profundidade suficiente para gerir uma época em que o clube ambiciona títulos em todas as competições. O jovem defesa pode ficar afastado durante vários meses, abalando a organização do plantel.
O modelo do Liverpool é claro: pretende centrais de topo para rodar entre a Premier League, a Liga dos Campeões e as taças nacionais. Perder um elemento é um risco, e todos sabem que Guehi era o jogador desejado antes de o Palace fechar a porta a uma transferência tardia no verão.
O dilema agora prende-se com o momento certo – já que todos esperavam que uma nova investida por Guehi só acontecesse no final da época.
O Liverpool vai aguardar para conhecer a gravidade da lesão de Leoni. Se a recuperação for simples, o clube poderá manter-se como está. Mas, se se prolongar, os responsáveis pelo recrutamento terão de reabrir o dossiê dos reforços.
Isso não significa que Guehi tenha entrada garantida.
O Palace não quer perder um dos seus principais ativos a meio da época – e até o próprio jogador parece dar prioridade à estabilidade, tendo em vista o Mundial que se aproxima.
Guehi continua interessado em juntar-se ao Liverpool, mas sabe que estará numa posição forte no verão para negociar com outros clubes também, como agente livre.
Nos bastidores, o nome de Guehi permanece no topo da lista de prioridades em Anfield.
A janela de janeiro dependerá não só da firmeza do Palace, mas também de perceber se a lesão de Leoni será um sinal de alerta que o Liverpool não pode ignorar na segunda metade da temporada.
