O técnico do Fulham, Marco Silva, afirma que a classe dos avançados do Bournemouth foi o fator decisivo na derrota de sexta-feira à noite.
Recorde as incidências da partida
Os Cherries venceram por 3-1, com golos de Antoine Semenyo (bis) e Justin Kluivert, enquanto Ryan Sessegnon marcou para os visitantes.
"A forma como perdemos foi mesmo dura para nós. Tivemos problemas nos primeiros 10-15 minutos, eles começaram melhor do que nós, tivemos algumas dificuldades em ajustar. E depois perdemos Lukic, um jogador fundamental para nós, na forma como organizamos com e sem bola, ele tem sido a alma da equipa. Depois de perder Tete e dois avançados, perder também Sasa foi um momento complicado", disse, em declarações à Sky Sports.
"Mesmo sem ele, achei que começámos a controlar o jogo muito melhor. Conhecíamos os movimentos ofensivos deles, Semenyo e Evanilson, a forma como atacam diretamente nas costas da defesa, sabíamos que tínhamos de estar atentos a isso".

"Tivemos bons momentos para os castigar nas transições ofensivas e contra-ataques, mas falhámos no último passe. Eles também tiveram algumas oportunidades, mas nenhuma clara para ambas as equipas".
"Na segunda parte começámos melhor e controlámos o jogo muito bem, tivemos posse prolongada e o golo é um bom exemplo disso. Sem um avançado, quisemos dar mais liberdade aos jogadores das alas como Castagne e Sessegnon, e um excelente passe de Chuwueze e finalização de Sessegnon".
"Nesse momento o jogo estava totalmente controlado e dois lances individuais decidiram realmente a partida. Tenho a certeza absoluta de que eram evitáveis, o primeiro quando tens dois contra um na lateral tens de ser mais forte e o segundo, o remate a 25 metros, temos de obrigar o Kluivert a ir para fora e não permitir o remate. Fomos penalizados por dois jogadores que têm qualidade, força e velocidade para fazer a diferença".