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O Chelsea entra neste jogo da Premier League depois de uma excelente vitória na Liga dos Campeões frente ao Ajax, a meio da semana, em que três adolescentes marcaram golos.
"Disse após o jogo que foi uma noite especial para o clube, para os adeptos, com tantos jovens em campo. São jogadores com muito talento. O mais importante para mim é ajudá-los a evoluir dia após dia. Se conseguires melhorar os jogadores, consegues melhorar a equipa", afirmou Enzo Maresca.
"Mais uma vez, tentamos ajudá-los a perceber a forma como queremos que joguem e, além disso, temos a equipa técnica a trabalhar com todos eles após os treinos. Dedicamos tempo a cada um para tentar desenvolver as suas capacidades. São jovens e precisam de crescer. Sem dúvida, se queres melhorar a equipa, tens de melhorar os jogadores", acrescentou.
Questionado sobre a utilização regular de Estêvão, continuou: "Para mim, encontrar equilíbrio é bastante simples. Temos 24 ou 25 jogadores, todos de qualidade, mas só 11 podem começar. Desde que cheguei ao clube, mostrei que fazemos mudanças. Quando não jogam, não ficam satisfeitos, mas também sabem que não podem jogar sempre."
"Isto aplica-se ao Estêvão, mas também a quase todos - a idade não interessa. Se disseres ao Tosin (Adarabioyo), o mais velho, que não vai jogar, ele também não fica contente. Não se trata da idade, mas sim de perceberem que não podem jogar todos os jogos", explicou Enzo Maresca.
O Chelsea recebe o Sunderland como claro favorito, embora Maresca sublinhe que o clube recém-promovido não é um adversário fácil.
"Desde o início da época mostraram que são uma equipa muito competente. Jogam em conjunto, trabalham em conjunto. Têm os mesmos pontos que nós, por isso estão a demonstrar o seu valor. É um jogo da Premier League e não há jogos fáceis", considerou o treinador do Chelsea.
Questionado sobre defrontar Regis Le Bris, Maresca comentou sobre o treinador dos Black Cats: "Passei uma época no Leicester no Championship e adoro o Championship. Acompanhei o Sunderland desde a época passada, quando o treinador chegou. Praticam bom futebol, são fisicamente fortes, por isso gosto da forma como trabalham. O desafio é sempre o mesmo: tentar vencer. Eles vão procurar criar-nos dificuldades diferentes."
Conversas decisivas com Guiu
O encontro pode marcar a presença de Marc Guiu pelo Chelsea. O avançado espanhol assinou e jogou pelo Sunderland por empréstimo no início da época, antes de ser chamado de volta pelo Chelsea no último dia do mercado, após a grave lesão de Liam Delap.
"O Marc é um típico número 9. Tem força física, é um jogador de área. Ainda assim, pode evoluir e melhorar em muitos aspetos. Trabalhamos com ele em todos os jogos para o ajudar. Quanto ao João Pedro, sabemos que pode atuar como número 9 ou 10. É muito competente em ambas as posições", afirmou Enzo Maresca.
"Tivemos uma conversa com o Marc há duas semanas. Disse-lhe que não estava satisfeito com a forma como treinava e que precisava de mudar. Ele mudou. Não estava a treinar bem em vários aspetos. Desde essa conversa, tem estado fantástico. É positivo", acrescentou.
Gestão de Estêvão
Maresca admite ainda que Estêvão conseguiu adaptar-se rapidamente graças à presença de outros brasileiros no balneário.
"Temos o Andrey Santos e o João Pedro, que o têm ajudado bastante. Já o conheciam de outros tempos. Nós, enquanto equipa técnica e clube, tentamos dar-lhe todo o apoio e atenção de que precisa. Não só com o Estêvão, mas com todos os jogadores que chegam de fora. Ele é um jogador especial. Só pensa em futebol e está feliz", afirmou.
Antes de terminar, Maresca fez questão de destacar o gesto de Enzo Fernández, que entregou o penálti a Estêvão para converter durante a vitória frente ao Ajax.
"Disse aos jogadores depois do jogo que, claro, ficámos contentes com a vitória, mas o mais importante desse encontro foi o Enzo ter dado a bola ao Estêvão. Mostra o espírito da equipa neste momento e a união que existe", elogiou o treinador do Chelsea.
