Entre os oradores do Festival do Desporto de Trento encontrava-se também o treinador do Chelsea , Enzo Maresca, que começou por falar do seu momento atual ao leme dos Blues, recordando a recente vitória contra o Liverpool:"Foi uma emoção forte. É a segunda época que estou no Chelsea e foi a primeira vez que conseguimos ganhar em casa no último minuto. (Expulsão?) Muitas vezes o futebol é paixão e instinto. Provavelmente não tive tempo para refletir, foi uma reação instintiva, mas acho que valeu a pena."
Falando sobre o caminho com os Blues, Maresca acrescentou:"É um dos clubes mais importantes do mundo. Nos últimos 3,4 anos, por várias razões, atravessou um período difícil. Ter conseguido que a equipa voltasse a um nível elevado é motivo de grande satisfação. Quando assinei, senti um pouco (a pressão) de ser o único italiano a não ter ganho aqui, mas felizmente não foi assim".
O treinador voltou a falar da vitória sobre o PSG na final do Mundial de Clubes:"Foi um daqueles jogos em que todos consideravam o PSG favorito. Os rapazes fizeram um jogo extraordinário. Chegámos à final contra uma equipa que, neste momento, considero ser a mais forte do mundo".
Para Maresca, esta experiência teve um impacto decisivo no crescimento do grupo:"Deu consciência à equipa, que tem uma média de idades muito jovem. Este ano começámos bem, apesar de as lesões terem tido um impacto. Estou convencido de que tudo vai correr como deve ser".
Passado em Itália
"Estávamos na pré-temporada, um dia disseram-me que tínhamos de ir à sede porque me tinham vendido, que tinha de chegar a um acordo porque teria de sair. No final do dia, chegámos a acordo com o Sevilha: ganhámos cinco títulos, foi em Espanha que tive a minha maior satisfação como jogador".
Por fim, uma anedota sobre o seu possível regresso a Itália: "Em 2013/2014 estive muito perto do Torino, tinha aceitado. Depois, por várias razões, acabou por não acontecer".