Recorde aqui as incidências do encontro
Com Palhinha na equipa da casa e Pedro Neto nos forasteiros, o dérbi de Londres, que ao longo dos anos já proporcionou muitos jogos emocionantes, começou de forma discreta, com um ritmo lento que talvez se explique pela saída precoce, devido ao protocolo de concussão, do médio dos Spurs, Lucas Bergvall. O jogo manteve-se concentrado no meio-campo, com o Chelsea a controlar maioritariamente as operações.
Pouco depois dos 20 minutos, surgiu um aviso bem mais sério, quando João Pedro aproveitou uma bola solta e rematou em arco para a baliza de Vicario. No entanto, à terceira foi de vez para os homens de Enzo Maresca, aos 34 minutos, quando Moisés Caicedo impôs-se perante a defesa dos Spurs, vencendo vários duelos – especialmente contra Micky Van de Ven – antes de servir João Pedro Pedro para uma finalização fácil.
O avançado brasileiro dos Blues podia ter bisado, mas viu mais um remate perigoso ser travado por Vicario, após cruzamento de Malo Gusto. Em contraste, o Tottenham só conseguiu o primeiro remate enquadrado aos seis minutos dos descontos da primeira parte, com Mohammed Kudus a obrigar Robert Sánchez a uma defesa de qualidade.
Os homens de Thomas Frank precisavam de grandes melhorias após o intervalo, mas o padrão manteve-se, com o Chelsea a continuar por cima, e foi apenas a falta de eficácia dos Blues que permitiu aos Spurs manterem-se na discussão, com Enzo Fernández e Reece James a rematarem por cima da barra. Vicario ainda negou por duas vezes remates potentes de Pedro Neto já perto do final e Gittens desperdiçou o segundo de baliza aberta.
Uma exibição pálida que prolongou a série sem vitórias do Tottenham em casa na Premier League para quatro jogos, mantendo o ambiente já azedo, apesar da posição partilhada no top quatro – embora isso possa mudar no final da presente jornada. Por sua vez, o Chelsea manteve a boa relação com este estádio, somando a sexta vitória em sete visitas na PL e subindo provisoriamente ao top quatro.