Arsenal 2-1 Brighton
Os gunners entraram na partida em segundo lugar depois da vitória do City mais cedo e desde cedo colocaram a mira na baliza de Verbruggen, com Gyokeres a ter uma soberana ocasião após um grande passe de Trossard, mas fez um autêntico passe ao guarda-redes na hora de finalizar. Logo depois, foi Bukayo Saka a deixar adversários pelo caminho junto à linha de fundo e a rematar para nova defesa do guarda-redes.
Sem nunca tirar o pé do acelerador, os anfitriões chegaram finalmente à vantagem quando Saka encontrou o capitão Martin Odegaard à entrada da área, que teve espaço suficiente para armar um remate forte ao poste mais próximo. Foi o primeiro golo do norueguês esta época , marcada por várias lesões.
Até ao intervalo, Trossard e Saka continuaram a massacrar os defesas dos seagulls, que demonstraram muita dificuldade em conter as sucessivas investidas e não fizeram qualquer remate à baliza de Raya. Já perto do descanso, Zubimendi quase fazia um dos melhores golos do ano num toque de calcanhar delicioso bem travado por Verbruggen, que pouco depois viu amarelo ao derrubar Gyokeres numa má saída da área.
Logo no reatamento, Ayari ofereceu o corpo à bola para evitar o bis de Odegaard após uma excelente jogada coletiva, mas no pontapé de canto seguinte, Giorgino Rutter deitou esse mérito por terra ao desviar para a própria baliza o cruzamento de Declan Rice. O show de Odeegard continuava apesar de a inspiração do dinamarquês não se transferir para Gyokeres e Saka que não deram o melhor seguimento às suas criações.
No primeiro momento em que o Arsenal baixou o ritmo e permitiu ao Brighton chegar à sua área, Ayari fez um remate cruzado ao poste e recarga caiu a jeito de um remate de primeira de Diego Gómez, que relançou a partida. A partir daí, só deu seagulls. A turma de Fabian Hurzeler empurrou os gunners para a sua própria área, obrigando Arteta a mexer a partir do banco e a colocar Gabriel Magalhães, recém-recuperado de lesão.
Os anfitriões bem podem agradecer a Raya pelos três pontos, já que o espanhol fez uma defesa espetacular com a ponta dos dedos para travar o remate em arco de Minteh. Na outra área, os brasileiros recém-entrados Gabriel Martinelli e Gabriel Jesus desperdiçaram boas oportunidades de resolver a partida mais cedo, especialmente no caso do primeiro que falhou o alvo em boa posição.
Liverpool 2-1 Wolves
Depois das dificuldades no início da temporada, o Liverpool parecia ter dado a volta e chegou a esta partida embalado por duas vitórias consecutivas na Premier League, algo que não acontecia desde setembro. Antes do apito inicial, houve um momento emocionante em Anfield quando os filhos de Diogo Jota, antigo jogador de ambos os clubes, entraram em campo ao lado de Virgil van Dijk, com a sua mulher a assistir da lateral.
Depois deste início comovente, o Liverpool começou a controlar a partida e teve uma clara ocasião de golo logo aos 11 minutos, quando Florian Wirtz lançou Hugo Ekitike com um passe magistral, mas o francês, em grande fase, viu o seu remate embater na barra após uma grande defesa de José Sá.
Os Wolves tiveram a sua primeira oportunidade pouco depois dos 15 minutos, quando Mateus Mané – em estreia a titular na Premier League – se livrou da marcação de Curtis Jones à entrada da área antes de rematar, mas Alisson defendeu o remate do jovem de 18 anos. O Liverpool intensificou o seu ataque antes do intervalo, com Alexis Mac Allister a acertar na barra, mas a pressão surtiu efeito aos 41 minutos, quando o cruzamento rasteiro de Jeremy Frimpong foi finalizado com força por Ryan Gravenberch.
O marcador ampliou rapidamente um minuto depois, quando Ekitike lançou Wirtz, e o alemão empurrou a bola para o fundo das redes, marcando o seu primeiro golo na Premier League. Os Wolves estavam em desvantagem, mas não derrotados.
Seis minutos após o reatamento, Santiago Bueno aproveitou o ressalto após um cabeceamento defendido por Alisson na cobrança de um canto. Os comandados de Arne Slot procuraram o terceiro golo para restaurar a vantagem de dois golos, com Wirtz a rematar rente à trave antes de Jones ter um remate de longa distância defendido.
No final, o Liverpool conseguiu proteger a sua vantagem e evitou um colapso. Entretanto, o Wolves acumula agora 22 jogos sem vencer na Premier League (3 empates e 19 derrotas), numa segunda metade desastrosa de 2025, com mais um jogo frente ao Manchester United daqui a três dias.
West Ham 0-1 Fulham
O Fulham assumiu a iniciativa no Estádio Olímpico de Londres e trocou passes com facilidade no início da partida. Harry Wilson foi o protagonista das boas jogadas dos cottagers, e foi a e ele que Alphonse Areola fez uma defesa espectacular para impedir um golo certo. Os hammers, com Mateus Fernandes no onze, só conseguiram um remate à baliza aos 15 minutos, quando Jarrod Bowen escapou à marcação, mas Bernd Leno espalmou a finalização para canto.
Grande parte da partida foi disputada num meio-campo congestionado, e, como resultado, as duas equipas anularam-se mutuamente. Crysencio Summerville começou a mostrar mais atividade pelos anfitriões, embora o seu último passe tenha deixado a desejar, devolvendo muitas vezes a bola aos visitantes. Quando finalmente acertou, Soungoutou Magassa desperdiçou uma oportunidade clara a dois metros da baliza. A partida estava incrivelmente morna quando soou o apito para o intervalo.
A segunda parte começou de forma muito semelhante ao final da primeira, antes do Fulham perder uma ocasião de ouro após o cruzamento de Harry Wilson passar por todos na área. Isto incentivou os hammers a jogar com um pouco mais de urgência e, após algumas boas jogadas pelas alas, os donos da casa conseguiram finalmente mais um remate à baliza por Lucas Paquetá. A corrida e o cruzamento precisos de Magassa encontraram Bowen pouco depois da hora de jogo, mas o seu toque passou a rasar a trave.
O suplente do West Ham, Callum Wilson, rematou ao lado enquanto os irons procuravam pressionar mais os visitantes, e depois enviou outra bola por cima da baliza quando estava bem posicionado. O Fulham pressionou mais nos minutos finais depois de ter tido uma posse de bola prolongada, e a pressão surtiu efeito a cinco minutos do final, quando Raúl Jiménez cabeceou para o fundo das redes após cruzamento de Harry Wilson.
O resultado significa que o West Ham se mantém na zona de despromoção, a cinco pontos da linha de água, enquanto o Fulham – que venceu ou perdeu os últimos sete jogos do campeonato por apenas um golo de diferença – sobe para a 10.ª posição.
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