Recorde as incidências do encontro
O jogo começou com menos portugueses do que esperado inicialmente, desde logo porque Dalot e Bruno Fernandes (pela primeira vez em três anos na Premier League) começaram no banco, enquanto José Sá teve azar e lesionou-se no aquecimento, mas num duelo que já não conta muito para a classificação da Premier League, faltou energia a ambas as equipas para dar alguns motivos de interesse aos adeptos.

O Manchester United assumiu as despesas do jogo na primeira parte, mas não conseguiu criar ocasiões claras de golo, esbarrando na capacidade física da defesa do Wolverhampton, por vezes para lá dos limites.
Eriksen (34') foi o único a testar Bentley — suplente de José Sá que acabou por entrar no onze de forma inesperada — e, com algumas dificuldades, evitou o primeiro golo no único lance verdadeiramente relevante da primeira parte.

No segundo tempo, a toada manteve-se, mas nunca se sentiu que o golo estivesse próximo de qualquer uma das balizas. Strand Larsen ainda tentou visar a de Onana, mas sem pontaria, e Hojlund desperdiçou dois momentos de ataque, acabando por nem sequer finalizar após o bom serviço de Garnacho.
Com Bruno Fernandes e Dalot em campo, os Red Devils ganharam outra acutilância ofensiva, mas foi um outro velho conhecido dos portugueses a fazer toda a diferença. Vítor Pereira lançou Sarabia e o espanhol, apenas três minutos depois de entrar, decidiu a partida com um golaço de livre direto (77').
Num palco onde já se escreveram tantas histórias épicas, Sarabia assinou sozinho um capítulo que poucos irão recordar, mas talvez seja esse o retrato mais fiel deste Manchester United.
