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O United recuperou de uma desvantagem para vencer por 1-2, com o Palace a acusar o desgaste no final, depois de ter jogado em França na quinta-feira, em Estrasburgo, para a Liga Conferência. Depois de Jean-Philippe Mateta ter colocado o Palace em vantagem, o United reagiu na segunda parte com golos de Josh Zirkzee e Mason Mount, ambos com assistência de Bruno Fernandes.
"Foram pequenos detalhes que fizeram a diferença. O ritmo e a intensidade foram melhores na segunda parte. Notei que o Palace estava a ficar cansado no final da primeira parte e sabia que iriam sofrer se marcássemos. Conseguimos controlar bem o jogo longe da nossa baliza e no meio-campo adversário. Gerimos bem a partida, mas temos de ter atenção ao que fizemos na primeira parte", indicou o técnico português.
"Foram as movimentações e isso ficou evidente com o Joshua Zirkzee e a forma como se ligou à equipa através da segunda bola. É algo que temos de explicar aos jogadores, mas já temos experiência desse tipo de situação (cansaço) da época passada, quando também jogámos a meio da semana", detalhou.
Questionado quanto à possível confiança rejuvenescida do avançado neerlandês que apontou o primeiro golo da época, Amorim sublinhou que o impacto do jogador não se mede apenas pelo número de vezes que balanças as redes.
"Marcar é importante, mas não se resume apenas aos golos. Eles dão confiança, mas o Joshua também evoluiu muito na forma como segura a bola. Isso deve dar-lhe ainda mais confiança. Ele tem influência no nosso jogo e isso é fundamental. Precisa de manter esse nível nos treinos. Há qualidade e mais jogadores no plantel capazes de marcar. Estou muito satisfeito com eles. O Joshua (Zirkzee) não tem tido muitos minutos e o Mason (Mount) trabalha imenso", vincou.
"Neste momento, quero apenas avaliar a nossa equipa. Precisamos de evoluir e criar mais variedade na forma como construímos o jogo – isso é o mais importante", respondeu sobre a subida para os seis primeiros da tabela.