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Uma derrota de Amorim frente ao Chelsea, em Old Trafford, no sábado à noite, pode significar o fim do técnico português, que tem sido o responsável pelo pior início de campanha do clube na Premier League desde 1992/93. A vitória é imprescindível, mas as probabilidades estão contra o United.
As primeiras perguntas centraram-se na necessidade de uma vitória e Amorim revelou que a pressão pode estar a afetá-lo, uma vez que os resultados continuam a ser decepcionantes.
"E isto é futebol e este é talvez o clube com mais pressão no mundo. Queremos ganhar. E, mais uma vez, podem dizer o que quiserem. Acho que no ano passado fui muito crítico em relação à forma como jogámos. Acho que estamos a jogar bem até às áreas - a defender e a atacar. Precisamos de ser mais agressivos nas áreas e mais clínicos", analisou.

"Quanto ao resto, acho que estamos a melhorar. E, comparando com o ano passado, estamos num lugar melhor. Mas precisamos de ganhar e perdemos contra o Arsenal e City. Aqui, perder, no início, especialmente depois da época passada, é um problema."
Reunião com Ratcliffe
O coproprietário do United, Sir Jim Ratcliffe, deslocou-se de helicóptero ao campo de treinos do clube em Carrington, na quinta-feira, para uma série de reuniões, incluindo com Amorim, que brincou com o facto de lhe ter sido oferecido um novo contrato.
"Ele estava a oferecer-me um novo contrato (risos). Não, foram coisas normais, para mostrar o seu apoio, explicando que é um projeto longo. Ele disse muitas vezes que esta é a minha primeira época. Para mim não é. Mas coisas normais. Falei com ele, com o Omar e com o Jason, tentando ver todos os dados da equipa. Portanto, uma reunião normal e tivemos várias. Mas, neste momento, é normal que as pessoas prestem atenção a isso."
Amorim sente a falta de Martinez
O defesa Lisandro Martinez está perto de regressar ao United e Amorim admitiu que sente a falta do internacional argentino, que traz agressividade à equipa.
"É muito importante (que Martinez esteja perto de regressar). Quando se tem uma lesão, a recuperação é muitas vezes muito rápida e depois há uma parte chata em que parece que não se passa à fase seguinte. Sentimos muito a falta do Licha. Sentimos falta da agressividade neste momento, da agressividade que ele tem em tudo o que faz, sentimos falta dele. Mas ele está sempre presente em todas as reuniões, mesmo nos treinos, fica lá para ver os treinos. Acho que precisamos do Licha nesta equipa", defendeu.
Preparação para o Chelsea
Por fim, o treinador do United foi questionado sobre o que fez para se preparar para o confronto deste fim de semana.
"Utilizámos esse tempo para analisar o último jogo, analisar o próximo jogo e preparar coisas diferentes. Penso que, mais uma vez, estamos a jogar bem até chegarmos às áreas".
"Temos de ser mais clínicos. Se virmos o número de remates, o xG, todas estas coisas são boas, mas se não marcarmos, ou se não ganharmos jogos, não interessa. Depois, mais uma vez, disse depois do último jogo que, da forma como concedemos os golos, podemos evitá-los. Estamos a ser ingénuos e temos de ser mais agressivos para ganhar jogos. Só precisamos de manter a forma como estamos a jogar, com melhorias na área do adversário e na nossa área."