"É muito claro para nós o que temos de fazer, qual deve ser o nosso foco", disse após a derrota desanimadora para os rivais da costa sul: "É muito, muito claro para mim. As pessoas que precisam jogar estão muito, muito claras para mim. Joe Aribo, quando entrou em campo, foi excecional. Realmente brilhante. Ross Stewart, corajoso. Queria pegar na bola, queria lutar. Adam Lallana também. Mostram luta e espírito. Mostram coragem. Mostram agressividade. Por isso, sim, precisamos de uma equipa em campo. Sabemos quem vai lutar por tudo, independentemente do talento, do estilo e de todas essas coisas."
Martin está a exigir uma mudança completa de mentalidade depois de um jogo em que disse que os Saints não mostraram "nenhuma agressividade, nenhuma coragem, nenhuma intensidade". Ao intervalo, com a equipa a perder por 3-0, o treinador revelou que pediu aos jogadores para mostrarem que queriam correr e lutar pelos funcionários do clube, uns pelos outros e pelos adeptos.
"Tive pena deles (adeptos) depois da primeira parte, e pelo menos (os jogadores) fizeram isso, o que exigiu um pouco de coragem para o fazer naquelas circunstâncias. Agradeço-lhes por isso, mas não devia agradecer à minha equipa por ter corrido e lutado", afirmou.
Enquanto o Southampton está com um ponto e perto do último lugar da Premier League, o contraste com o seu próximo adversário não poderia ser mais gritante.
O terceiro classificado Arsenal está invicto nos seis primeiros jogos, com quatro vitórias e dois empates. Os Gunners marcaram 12 golos e sofreram apenas cinco, demonstrando o tipo de agressividade e intensidade que Martin está desesperado por incutir nos seus lutadores Saints.