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Forest venceu o United tanto em casa como fora na época passada e espera quebrar o jejum depois de perder seis dos últimos sete jogos da Premier League. Dyche substituiu Ange Postcoglou, que por sua vez tinha sucedido Nuno Espírito Santo, num clube que parece estar a entrar numa espiral negativa neste momento.
Dyche foi questionado primeiro sobre as declarações em que sugeriu que poderia ter vencido mais jogos do que Ruben Amorim como treinador do Manchester United, numa afirmação que gerou polémica.
"Nunca pus em causa a sua pessoa e jamais o faria. O clickbait destrói tudo. Disse igualmente que quero que os treinadores tenham tempo e referi que ele deveria ter meia época para continuar o seu trabalho. Tenho o máximo respeito por todos os treinadores. Tenho quase a certeza de que o seu departamento de comunicação já lhe terá transmitido isso. Sugeri que o essencial poderia ter funcionado melhor e eles mudaram o estilo, por isso mérito para ele. Não necessariamente as convicções, mas sim o estilo. Estão a jogar mais rápido para a frente e com passes mais longos, estão mais compactos a recuperar a organização. Isso é gestão, isso é treino. Isso não significa que tenha mudado toda a sua filosofia, é uma adaptação ao que tem pela frente, por isso mérito para ele. Mostrou alguma flexibilidade e estão a conseguir resultados."
Novidades da equipa
De seguida, Dyche revelou algumas informações mistas sobre a equipa antes do duelo, incluindo sobre o avançado Chris Wood, que pode regressar nas próximas semanas.
"O Wood poderá ser opção para o jogo com o Leeds, mas não estará disponível para este. Vamos ver como evolui. Ola Aina está a recuperar bem. Oleksandr Zinchenko continua indisponível neste momento. Infelizmente, está a demorar mais do que esperávamos. Dilane Bakwa também ainda não está apto, mas está a evoluir positivamente. O Angus Gunn lesionou os ligamentos do joelho."
Foi questionado ainda sobre como a equipa está a adaptar-se aos métodos do treinador, que assumiu o cargo este mês, numa altura de muitas mudanças no clube.
"Queremos causar impacto imediato. Conseguimos isso frente ao FC Porto, com a novidade, a frescura, novas vozes. Tem um efeito muito positivo. No jogo com o Bournemouth senti que ficámos um pouco abaixo fisicamente e emocionalmente. É encontrar esse nível de consistência todos os dias e fazer com que os jogadores o alcancem diariamente. Houve muitas mudanças para os jogadores, alguns já tiveram três treinadores num espaço de tempo muito curto. Esperamos que funcione logo, mas é difícil conseguir isso. O caso do Ruben Amorim é um bom exemplo. Ele precisou de tempo, mas está a chegar lá gradualmente após bastante tempo. Queremos acelerar esse processo, é esse o nosso plano. Temos de o fazer. A classificação não engana, é aí que estamos. Já disse isso aos jogadores."
Por fim, falou sobre Morgan Gibbs-White e como pode potenciar o jogador esta época, depois de um início lento em que não marcou e só fez uma assistência em nove jogos da Premier League.
“Não é só ele, queremos tirar o melhor de todos. Queremos acrescentar atenção ao detalhe, aquilo que consideramos relevante para a preparação e o desempenho em jogo. É um excelente profissional, chega sempre com um sorriso e vontade de trabalhar. É contagiante naquilo que faz e gosta do que faz. Ele, tal como outros, adaptou-se muito bem e quer evoluir e ajudar a equipa, a mim, ao clube e aos adeptos."