Rashford, de 27 anos, começou a reencontrar o seu futebol desde que se juntou ao Barcelona por empréstimo do Manchester United durante o mercado de transferências de verão.
O inglês tem, em média, um golo ou assistência a cada 88 minutos esta época, somando quatro assistências e três golos em apenas 616 minutos, o que lhe valeu o regresso aos planos de Tuchel.
No entanto, Tuchel considera que Rashford ainda tem trabalho pela frente, incentivando o avançado a não desperdiçar o seu potencial e a tornar-se um dos melhores do mundo.
"Ele pode ser um dos melhores do mundo porque a finalização e a qualidade que vejo nos treinos, com ambos os pés e de cabeça, são impressionantes. É explosivo, rápido, forte no jogo aéreo, por isso, para ele, não há limites", afirmou Tuchel na antevisão do duelo com a Letónia, na terça-feira.
"Mas os números não refletem o potencial. Ele precisa de se desafiar a envolver-se mais nos golos. Ele sabe isso da minha parte".
"Acho que ainda tem de tomar essas decisões. Ainda é suficientemente jovem para o fazer, porque, caso contrário, daqui a 10 anos pode sentir-se desiludido com aquilo que poderia ter sido e o que poderia ter alcançado".
"Esse é o grande objetivo para ele: continuar a desafiar-se até ao limite. E o limite dele é muito, muito elevado, talvez mais do que o dos outros".

"Ele tem esse potencial. Mas potencial é uma palavra perigosa no desporto de alto nível, porque é preciso atingir o melhor de si próprio de forma regular – é isso que se exige neste patamar e esse é o desafio para ele. Não se trata de talento".
"A questão é se consegue provar o seu valor tanto no clube como na seleção; essa é a sua missão. Quer comece de início ou entre a partir do banco, tem de se afirmar constantemente".