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O triunfo permitiu abrir uma vantagem de seis pontos sobre o Celtic, segundo classificado, depois de o Hearts ter vencido os campeões escoceses na semana passada, pondo fim a uma série de quatro jogos sem ganhar. No entanto, o gigante de Glasgow, que vai disputar a final da Taça da Liga Escocesa frente ao St. Mirren no domingo, tem ainda dois jogos em atraso.
O Hearts precisou apenas de 66 segundos para se colocar em vantagem este sábado, com Cláudio Braga a ser o mais rápido a reagir após um potente remate de Lawrence Shankland, defendido pelo guarda-redes do Falkirk, Scott Bain. Com vento e chuva intensos, ambas as equipas dispuseram de mais oportunidades para marcar, até que o suplente Kingsley deu tranquilidade ao Hearts com um remate forte aos 77 minutos.
O Falkirk, que procura regressar aos seis primeiros , esteve perto do empate pouco antes do intervalo, quando Kyrell Wilson ultrapassou o guarda-redes Alexander Schwolow, mas o seu remate, que seguia para golo, foi travado pelo braço de Harry Milne.
A equipa da casa pediu grande penalidade, mas o árbitro recusou assinalar o castigo máximo, considerando que o braço de Milne estava junto ao corpo e numa posição natural. O treinador do Hearts, Derek McInnes, elogiou a resiliência da sua equipa.
"Tivemos de adaptar-nos às condições. Tivemos dois momentos de qualidade nos golos. Entrámos da melhor forma. Boa combinação, grande remate do Lawrence e o Braga a aparecer para finalizar. Fizemos o que era preciso, sobretudo na segunda parte. Só podemos agradecer aquele segundo golo. É um remate magnífico do Stephen. Muitas equipas teriam dificuldades hoje. Não foi bonito. Mas é dezembro, é futebol escocês. Só temos de entrar, conquistar os pontos e sair", indicou.
