O futuro de Salah em Anfield está incerto depois de ter acusado publicamente o clube de o "atirar para debaixo do autocarro" numa entrevista, após ter sido colocado no banco pelo treinador Arne Slot.
O jogador de 33 anos acabou por ser excluído do grupo que viajou para defrontar o Inter de Milão, na Liga dos Campeões, esta semana, alimentando rumores sobre uma possível transferência para a lucrativa Liga Saudita.
Salah já foi alvo dos clubes mais mediáticos da Arábia Saudita, tendo o Liverpool recusado uma proposta de 175 milhões de euros pelo extremo em 2023, segundo relatos da imprensa na altura.
Salah revelou anteriormente que manteve negociações "sérias" com responsáveis da Liga Pro Saudita antes de renovar contrato com o Liverpool e Ben Harburg, presidente do Al Kholood, que ocupa a 11.ª posição na tabela da Liga Pro, composta por 18 equipas, alertou que os clubes sauditas devem ter cautela ao abordar novamente o egípcio.
Receio em relação a Salah
"Existe uma narrativa sobre ele: já lhe pediram para vir antes e ele rejeitou-nos. Não são pessoas que gostem de ser recusadas e dificilmente voltam a insistir uma segunda vez", afirmou Harburg na World Football Summit em Riade.
"Por isso, acredito que já existe, até entre o público, muito mais receio quanto à sua entrada na liga. Ele tem 33 anos, recebeu uma fortuna (no Liverpool)... e desde então tem estado muito aquém do esperado", acrescentou.
Salah, melhor marcador da Premier League na época passada, soma apenas cinco golos e três assistências em todas as competições esta temporada, com o Liverpool, campeão em título, a ocupar o 10.ª lugar na classificação.
"Contratem Vini"
"Tenho a certeza de que alguns apreciam o seu estatuto de estrela, é da região, mas na minha opinião não é o perfil certo para a nossa liga. Se tivesse de escolher entre ele e o Vinicius, optaria por Vinicius", acrescentou Harburg.
"Acredito que Vinicius deveria vir para cá e destacar-se. Na verdade, penso que poderia ser um ambiente mais favorável para alguém como ele. Mas espero que apostemos em jogadores da nova geração, com cerca de 25 anos, em vez de nomes como Salah, para quem isto seria claramente o último capítulo da carreira", defendeu o dirigente.
