O treinador português tem, nas mãos, uma proposta milionária do Al-Sadd, do Catar, e ainda não tomou uma decisão. O contrato com o Palmeiras é até ao final de 2024, mas o pagamento da cláusula de rescisão não seria problema para o clube árabe.
A decisão é de Abel, que colocou uma boa dose de esperança no colo dos adeptos palmeirenses esta quinta-feira durante o Prémio Bola de Prata.
"Acho que fico", afirmou o treinador, após receber o prémio do melhor treinador da Série A do Brasileirão.
Pelo Palmeiras, além de dois campeonatos, o português levantou dois troféus de Libertadores, dois Paulistas, uma Taça do Brasil, uma Supertaça Sul-Americana e uma Supertaça do Brasil.
A presidente do clube já indicou que confia na permanência do treinador, sugerindo que não teria problema em aumentar o seu salário e da equipa técnica.
Cartas na mesa, cabeça nas férias
Ao mesmo tempo, o português fez questão de sublinhar que vai pesar tudo na balança antes de tomar uma decisão, resfreando os ânimos que já se exaltaram com a possibilidade da sua permanência por mais uma temporada.
"A única coisa que posso dizer é que vou decidir com o coração e com a cabeça. Preciso descansar, não posso tomar boas decisões no meio do furacão. Tenho que sair da ilha para perceber. Sou um treinador muito emocional, tomei decisões muito egoístas que tiveram impacto na minha família. Há uma forte probabilidade de continuar, há um contrato, gosto de cumprir", indicou.
No momento, a cabeça do treinador está nas merecidas férias, com um desejado descanso por vir.
"Um dia o treinador vai embora e o Palmeiras vai continuar sendo grande, saindo agora ou daqui a três anos. Preciso descansar, ver a família, estar com meus pais, ligar a lareira e não fazer nada", completou.