"Quando estava no São Paulo e a minha mulher, Rebecca, estava grávida do nosso filho, percebi pela primeira vez que treinar já não era uma prioridade: queria estar com ela o tempo todo", revelou Pato em entrevista à La Gazzetta dello Sport.
"E agora que o Benjamin está aqui, quero vê-lo crescer e não perder um único momento. Ele tem um ano e meio e já está a chutar a bola."
O avançado, que não disputa uma partida oficial há quase dois anos, admite que perdeu a vontade de continuar a jogar, embora ainda sinta paixão pelo futebol: "Estou numa fase de transição, a decidir o que fazer. Continuo a amar o futebol, mas a minha família vem em primeiro lugar."
Questionado sobre a possibilidade de seguir carreira como treinador, Pato afastou essa hipótese, por agora: "Quem sabe... Acho que não, ou pelo menos é o que penso neste momento. Talvez como dirigente ou proprietário de um clube. Ganhei muita experiência na minha carreira e gostava de a partilhar com os jogadores. É isso que me motiva neste momento."
