Pio Esposito, Marco Palestra, Francesco Camarda e Davide Bartesaghi já são bastante reconhecidos e atuam com regularidade na Serie A.
Há, no entanto, quem ainda não tenha a mesma notoriedade nem a mesma continuidade, mas que pode muito em breve consegui-lo. Eis cinco talentos que podem trazer grandes alegrias ao futebol italiano em 2026.
Lorenzo Bernasconi (Atalanta)
O lateral-esquerdo, que também passou pela formação da Cremonese, pode ser o próximo grande produto da academia da Atalanta.
Depois de uma experiência muito positiva com a equipa sub-23, que compete na Serie C, este ano foi lançado várias vezes por Ivan Juric, que não hesitou em utilizá-lo até em jogos europeus de grande exigência.
No lote de laterais, juntamente com Bellanova, Zappacosta e Zalewski, o esquerdino nascido em 2003 foi quem menos contribuiu com pontos para a sua equipa, mas o futuro está do seu lado.
Riyad Idrissi (Cagliari)
Nascido na Sardenha, filho de pais marroquinos, o lateral-esquerdo do Cagliari está a viver a sua primeira época na Serie A com o clube da ilha.
No ano passado destacou-se na Serie B, ao serviço do Modena e, agora, está a afirmar-se cada vez mais na equipa orientada por Pisacane.
O treinador napolitano tem apostado tanto em jovens como em jogadores que vêm da segunda divisão (Esposito, Borrelli e Prati), e o lateral canhoto retribuiu a confiança do seu técnico, ao oferecer-lhe um golo na deslocação a Verona.
Por agora, Idrissi começa muitas vezes no banco, mas as suas entradas em campo são cada vez mais frequentes e, com o passar das semanas, pode conquistar um lugar no onze inicial.

Antonio Vergara (Nápoles)
O médio ofensivo napolitano, depois de dois anos emprestado à Reggiana, na Serie B, permaneceu sob as ordens de Antonio Conte e, apesar de o meio-campo azul contar com jogadores experientes e de grande qualidade, conseguiu ganhar espaço devido à vaga de lesões, tendo-se estreado até na Liga dos Campeões.
É pouco provável que o criativo permaneça em Nápoles depois do mercado de janeiro, pois precisa de jogar com mais regularidade, mas já demonstrou que pode estar à altura do principal escalão.
Independentemente do seu próximo destino, as poucas mas relevantes aparições com a camisola azul comprovam a qualidade das suas exibições.

Alphadjo Cisse (Catanzaro)
Provavelmente a maior surpresa deste início de campeonato na Serie B: natural de Treviso, transferiu-se do Verona para o Catanzaro e convenceu praticamente todos graças aos seus golos (já leva 6) e a lances típicos de quem está acima deste nível.
Baldini já o convocou para a seleção italiana sub-21, mas agora a dúvida é se já em janeiro estará pronto para dar o salto para a Serie A, caso se concretize uma surpreendente interrupção do empréstimo na Calábria.
Tommaso Berti (Cesena)
Na sua casa, Cesena, o pequeno criativo recomeçou na época passada um percurso interrompido pelo empréstimo à Fiorentina, enriquecendo-o com as suas jogadas e assistências, que já vão em 5.
De regresso ao clube de origem, tornou-se, apesar da juventude, um dos pilares da equipa que, com Mignani no banco, está a lutar pelos lugares cimeiros do campeonato da segunda divisão.
Também já vestiu a camisola da seleção sub-21, mas é no clube que está a viver o melhor momento: ser protagonista de uma subida de divisão, na próxima primavera, seria um feito histórico.

