O novo modelo procura equilibrar as contas do futebol nacional e promover sustentabilidade financeira entre os clubes. Entre as principais medidas, está o limite de gastos com folha salarial e contratações, que não poderá ultrapassar 70% da receita total até 2029.
Outro ponto fundamental é o controlo do endividamento de curto prazo, que não poderá superar 45% da receita anual das agremiações. As equipas também deverão quitar novas dívidas com credores relevantes até janeiro de 2026, enquanto as pendências antigas precisarão ser resolvidas até novembro de 2025.
O sistema prevê uma série de punições graduais em caso de incumprimento, que vão desde advertências e multas até sanções mais severas, como proibições de transferências, perda de pontos, despromoção e até cassação de licença de clube.
Além disso, o regulamento incluirá regras específicas de controlo financeiro para clubes que entrarem em recuperação judicial ou firmarem acordos coletivos com credores, a partir de 30 de abril de 2026.
O documento ainda poderá passar por ajustes finais antes da apresentação definitiva, marcada para 26 de novembro, em São Paulo. Com o novo modelo, a CBF pretende alinhar o futebol brasileiro a padrões internacionais de gestão, semelhantes aos aplicados pela UEFA na Europa.
