Segundo informações avançadas pelo portal Léo Dias, a acusação teve por base as trocas de mensagens entre o jogador e os seus familiares, obtidas pela Polícia Federal, bem como a súmula da partida entre o Flamengo e Santos, disputada no Brasileirão de 2023.
Para além de Bruno Henrique, foram também constituídos arguidos o seu irmão, Wander Júnior, a cunhada, Ludymilla Araújo, a prima, Poliana Nunes, e outros quatro amigos.
Na altura, Bruno Henrique terá avisado o irmão de que iria receber um cartão amarelo no jogo. Na troca de mensagens entre ambos, o familiar do jogador refere que guardaria uma aposta para a data da partida, que se realizaria semanas mais tarde.
O avançado acabou, de facto, por ver o cartão amarelo nesse encontro e viria, inclusive, a ser expulso. O jogador rubro-negro foi admoestado por uma falta sobre Soteldo nos minutos finais do jogo e, em seguida, recebeu o cartão vermelho por protestos.
Após a acusação apresentada pelo Ministério Público, caberá agora ao Tribunal do Distrito Federal decidir se Bruno Henrique se tornará arguido formal. Caso isso se confirme, o jogador será julgado.