A responsável ficou irritada depois de o Tribunal decidir pela suspensão de Allan, do Palmeiras, esta segunda-feira. Desta maneira, o jogador não estará à disposição de Abel Ferreira no próximo sábado, em clássico contra o Santos, na Vila Belmiro, 00:00, em jogo atrasado da 13.ª jornada do Brasileirão.
"O Palmeiras sempre respeitou, e continuará a respeitar, as instituições, mas espera o mesmo respeito de volta. O que está a acontecer não é justo", disparou Leila.
Allan foi punido pelo STJD com dois jogos de suspensão pela expulsão contra o Fluminense, em junho. Enquanto isso, Bruno Henrique continua a jogar pelo Flamengo porque a punição que recebeu ainda não está em vigor de forma definitiva.
O julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva foi adiado após um dos auditores pedir visualização do processo, o que suspende temporariamente a aplicação de qualquer pena até que o julgamento seja concluído.
"Um atleta é condenado por uma infração grave e joga normalmente por dois meses, inclusive a fazer golos e a decidir jogos. Quando finalmente é marcado o novo julgamento, vota-se pela absolvição deste atleta e a sessão é adiada", prosseguiu a presidente do Palmeiras.
"Enquanto isso, o Allan, que era réu primário, leva duas partidas de suspensão por um lance de jogo e depois tem a punição ratificada pelo Tribunal em pouco mais de 15 dias. E tudo isso acontece numa semana decisiva, quando já teríamos vários desfalques por causa da Data FIFA. Não queremos ser beneficiados, mas não aceitamos ser prejudicados", pontuou Leila, que cobrou postura dos membros do Tribunal Desportivo.
"O Palmeiras espera que o STJD adote uma postura equilibrada, para que as suas decisões não influenciem o curso de um dos campeonatos mais disputados dos últimos anos. Que o campeão seja decidido dentro de campo", concluiu.
Bruno Henrique foi denunciado com base em diversos artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e do regulamento geral de competições da CBF de 2023. A nova audiência do atacante está marcada para quinta-feira, quando os auditores vão retomar o julgamento e ler os votos finais. Só depois disso o STJD poderá confirmar, reduzir ou anular qualquer punição.
