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Luís Castro: "Já tive abordagens de clubes de vários continentes"

Luís Castro está sem clube desde que deixou o Al Nassr
Luís Castro está sem clube desde que deixou o Al NassrAl Nassr

Luís Castro, treinador português de 63 anos, que deixou o Al Nassr na época passada, já depois de ter passado pelo Botafogo, esteve no podcast brasileiro "Toca e Passa", do Jornal "O Globo". O técnico luso abordou vários temas, entre as quais a sua passagem pelo Brasil, o trabalho  com Cristiano Ronaldo, bem como o momento político e social que o Mundo atravessa. 

Interessados no Brasil: “É sempre positivo quando falam de nós num país por onde passámos e é sinal de que deixámos alguma coisa. Isso deixa-me feliz.” 

Trabalhar com Cristiano Ronaldo: “Trabalhar com ele é algo surpreendente pela dimensão que tem enquanto profissional de futebol. Cristiano Ronaldo é um jogador que se dedica totalmente à profissão. Em cada uma das particularidades que tem um profissional de futebol, ele cumpre-as, tudo tem uma rotina."

Vai chegar aos 1000 golos? “Cuida-se o suficiente para continuar a carreira. Tem uma determinação incrível e vai continuar com a meta de fazer golos no próximo jogo.” 

Como vê o momento político e social do Mundo? "Está horrível, com uma falta de respeito pelo ser humano inimaginável. Hoje em dia, há uma enorme falta de respeito pelo ser humano. Não consigo entender. Acredito muito nas gerações que aí vêm. 

Futuro: "Não sei o que vai acontecer."

Treinar uma seleção: "Gosto de ver unanimidade, onde todos se respeitam. As seleções têm isso, imagino uma seleção como imagino o mundo, com respeito e união. Numa seleção consegue-se isso e é por isso que um dia gostaria de treinar uma seleção, porque acho que é possível unir, colocar os melhores e lutar pelas coisas."

Regresso ao ativo: "Já tive abordagens de clubes de vários continentes. O que digo é sempre o mesmo: gosto de uma visão apaixonada de quem dirige o clube, falar com paixão das coisas. Gosto de dar grande importância às academias, porque os jovens trazem uma energia boa e positiva aos grupos de trabalho. Tem de haver uma Academia competente e uma  organização boa. Gosto de construir, indicar, de ser ouvido, não gosto de ser mais um. Se é para ser mais um, não vou, não quero. Sou de desafios."