A tendinopatia tem sido tratada de forma conservadora desde que chegou ao Brasil. Saúl realizou procedimentos para aliviar as dores e continuar a jogar. Ainda assim, mantém-se disponível para Filipe Luís enquanto avalia a operação juntamente com o seu médico e o departamento médico do clube.
"Está a correr muito bem, penso que a adaptação está a ser positiva. Em termos futebolísticos, comecei num nível muito elevado, mas tive um contratempo e agora sinto que preciso de ser operado depois do Mundial para tentar recuperar esse nível e voltar a sentir-me bem fisicamente", afirmou o jogador ao ge.
"Cheguei numa fase decisiva da época e tinha de dar o máximo. Tudo isto sem fazer pré-época. Vim de férias em Espanha para competir ao mais alto nível. Foi um grande esforço de todos. Fisicamente, passámos por altos e baixos. Refiro-me aos reforços: Lino, Carrascal, Royal, eu... no final, fisicamente, não estávamos nas melhores condições", sublinhou Saúl.
O médio recordou um momento crítico da época, após um problema frente ao Estudiantes, em que teve de jogar anestesiado para suportar as dores. A situação agravou-se depois do jogo contra o Bahia, e Saúl considera que o relvado mais duro no Brasil pode ter contribuído. Agora, encara a cirurgia como uma solução definitiva.

