"Ensinem-lhe a vida: fiquem perto dele que, se eu o apanhar bem como cliente, é claro que depois vos dou o presente. Vá lá, escreve-lhe tu". Com estas palavras, Nicolò Fagioli terá dito ao seu agente de apostas, um tal De Giacomo, para pensar em Nicolò Zaniolo, reputado como jogador com uma personalidade rebelde. De acordo com a investigação do Repubblica, estes seriam, portanto, os últimos desenvolvimentos da investigação sobre as apostas compulsivas de vários jogadores da Serie A.
Neste grupo, os mais assíduos seriam os já referidos Fagioli e Sandro Tonali, que, juntamente com Mattia Perin, criaram uma sala de póquer virtual onde jogavam frequentemente Samuele Ricci, Weston McKennie e o próprio Zaniolo. Em geral, parece que muitas destas apostas incriminatórias também foram feitas durante os retiros da seleção nacional.
O grupo que tinha sido criado foi incitado por Fagioli a continuar a apostar com a sua casa de apostas de confiança. Foi algo que levantou suspeitas na cabeça de Perin, que terá dito:"Eles não jogam porque o site não é deles, agora vamos varrer a poeira para debaixo do tapete, vamos lá, os alter-egos estão revelados, isto cheira mal". Mas foi a partir daí que Tonali terá implicado Florenzi, que enviou transferências de centenas de milhares de euros e entregou envelopes com 20 mil euros em dinheiro.
Depois disso, alguns ter-se-ão recusado a continuar a apostar, também porque teriam sentido o cheiro do perigo representado pelas pessoas que geriam o fluxo. Deste ponto de vista, Zaniolo disse:"Aconteceu uma vez que, ao seu pedido de pagamento até domingo, respondi que não tinha essa possibilidade e ele ficou aborrecido. Confesso que fiquei preocupado. Sabia que tinha jogado em plataformas ilícitas e que podia haver pessoas perigosas por detrás disso".