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Despedimento de Thiago Motta agrava a situação financeira da Juventus

Thiago Motta foi demitido do cargo de técnico da Juve durante a pausa internacional
Thiago Motta foi demitido do cargo de técnico da Juve durante a pausa internacionalGiuseppe Maffia/NurPhoto/Shutter / Shutterstock Editorial / Profimedia
O despedimento do treinador Thiago Motta veio agravar ainda mais a situação financeira da Juventus de Turim, campeã italiana de futebol. A holding Exor, principal acionista do clube cotado na bolsa, comprometeu-se a disponibilizar 15 milhões de euros para um futuro aumento de capital, anunciou a Juve.

Motta, que tem um contrato até 2027, continuará a receber um salário anual de milhões do endividado clube de Turim.

Devido a acontecimentos inesperados, incluindo o despedimento de Motta, as finanças desviaram-se das previsões para o ano financeiro, escreveu agora o clube. O aumento de capital pode, portanto, tornar-se necessário. A decisão final deverá ser tomada após a época desportiva.

A Juventus registou perdas no total de 882 milhões de euros nas últimas cinco temporadas. Só na época 2023/24, em que a Velha Senhora não participou na Liga dos Campeões, foram 199 milhões de euros. O clube está cotado na Bolsa de Valores de Milão.

Motta foi demitido no domingo. A Juve, que tem de temer pela sua participação no escalão principal da Serie A, ficou algo surpreendida com a apresentação de Igor Tudor (46 anos) como seu sucessor. O croata havia treinado a Lazio Roma mais recentemente.