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Fabio Capello: "Os adeptos e os jogadores da Juventus não queriam continuar com Motta"

Fabio Capello, antigo treinador da Juventus
Fabio Capello, antigo treinador da JuventusAFP
O antigo treinador da Juventus, Fabio Capello, diz que o despedimento de Thiago Motta era inevitável.

Thiago Motta foi demitido ontem pela Juventus e substituído por Igor Tudor.

"Espero ver uma Juventus com posições claras e funções bem definidas. E agora é com os jogadores, recuar seria inaceitável. Em teoria é um risco, faltam 9 jogos e o 4.º lugar está a um ponto de distância. De fora, porém, tenho a impressão de que ninguém queria continuar com Motta. Nem os adeptos, nem mesmo a equipa. Por isso, o despedimento era inevitável. Dito isto, Tudor foi corajoso", disse Fabio Capello ao La Gazzetta dello Sport.

"Ele conhece o ambiente e isso é uma grande vantagem. E acrescento que ele já ocupou alguns bancos de suplentes. Claro que na Juventus é diferente, mas Tudor conhece todos os cantos do mundo preto e branco. Tem pouco tempo, mas não lhe falta coragem e sentido prático", acrescentou o antigo treinador.

"O treinador sozinho não pode resolver todos os problemas, Tudor terá de se concentrar em restaurar a ordem. Era um projeto de três anos que tinha de ser concluído... num só. A verdade é que os resultados mandam sempre. Mas pergunto-me se a culpa é só dele (Motta): centrarmo-nos nele foi uma escolha de (Cristiano) Giuntoli e de todo o clube. Quando se chega à demissão, todos têm de acreditar na minha palavra, incluindo os diretores", explicou Capello.

Sobre quem Tudor terá de trazer de volta, Capello concluiu: "(Dusan) Vlahovic, em primeiro lugar. E depois (Kerem) Yildiz."