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Federação italiana quer alterar regras de jogadores extracomunitários na Serie A

Inter Milão sagrou-se campeão italiano este ano
Inter Milão sagrou-se campeão italiano este anoProfimedia
A Federação Italiana de Futebol (FIGC) quer flexibilizar as regras relativas ao número de jogadores extracomunitários na Série A. O diretor da federação, Gabriele Gravina, anunciou que, no futuro, cada clube poderá ter dois profissionais de países fora da União Europeia, em vez de apenas um.

A Bundesliga também costumava ter regulamentos sobre a utilização de jogadores extracomunitários, mas desde 2006 deixou de haver qualquer regulamento que restrinja explicitamente a utilização de jogadores estrangeiros.

No entanto, cada clube deve ter pelo menos doze jogadores alemães licenciados sob contrato.

A Itália é um dos países com a regulamentação mais rigorosa neste domínio. Se o número de profissionais extracomunitários for ultrapassado, estes terão sempre de ser emprestados.

Em geral, a Serie A tem um elevado número de jogadores estrangeiros. Na época passada, apenas 38,7% dos jogadores eram italianos.

Este tipo de regulamentação também existe noutros países. Em Espanha, podem ser utilizados três futebolistas que não sejam da União Europeia. Na Ligue 1 francesa, é permitido jogar com mais um, embora não haja limites para os jogadores das antigas colónias francesas.