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Itália: Árbitros como funcionários públicos e penas duras para agressões

Marco Di Bello durante o Monza-Cagliari
Marco Di Bello durante o Monza-CagliariMairo Cinquetti / NurPhoto / NurPhoto via AFP
O DL do Desporto aprovado em Conselho de Ministros em Itália equipara os árbitros e técnicos a funcionários públicos, prevendo penas mais duras para quem os agredir. O presidente da AIA, Antonio Zappi, considerou a lei "histórica", sublinhando a importância das medidas de proteção e culturais contra a violência no futebol.

"No desporto DL, existe hoje no Cdm o regulamento sobre os árbitros e todas as figuras técnicas que garantem a regularidade da competição. Vão ser homologados, em termos de punibilidade e de punição de quem os agride, aos agentes de segurança pública". Este anúncio foi feito na sexta-feira à noite pelo ministro do Desporto e da Juventude, Andrea Abodi, na conferência de imprensa pós-Cdm.

"Uma lei histórica"

"Estou a sentir uma grande alegria e emoção com a aprovação desta lei histórica", afirmou o presidente da AIA, Antonio Zappi, sobre a lei que, em matéria de violência, equipara os árbitros a funcionários públicos.

"A proteção dos árbitros entra finalmente no código penal e é o resultado de meses de trabalho e de reuniões com as quais chamámos a atenção dos políticos e dos meios de comunicação para esta emergência social", acrescentou.

"Obviamente, agradeço ao Ministro Abodi, ao governo, mas também a todos aqueles que, de todos os lados, apoiaram esta grande batalha civilizacional. No entanto, juntamente com as medidas repressivas, a violência terá ainda de ser combatida com medidas culturais e projectos de formação que, juntamente com todas as componentes federais que têm no coração a proteção dos nossos jovens e também com o novo Observatório Anti-Violência da FIGC, a Haia irá certamente pôr em prática", concluiu Antonio Zappi.