Dizer que a relação entre a Juventus e Thiago Motta estava a deteriorar-se seria um eufemismo. Depois da segunda goleada consecutiva dos Bianconeri por 3-0 em Florença, que se seguiu a uma derrota em casa por 4-0 contra a Atalanta, os proprietários e a direção perceberam que a Juve já não estava lá. Apesar de Giuntoli ter aparecido à frente aos microfones para reiterar a sua confiança no treinador, a atitude serviu apenas para empatar o tempo, uma vez que ainda não havia acordo sobre o treinador que iria substituir o ítalo-brasileiro.
A falta de reação da equipa, numa situação problemática na tabela classificativa devido ao risco de sair da zona da Liga dos Campeões, uma qualificação vital para o clube, tanto do ponto de vista financeiro como técnico, já tinha deixado claro aos dirigentes que não havia tempo a perder.
Entre Mancini e Tudor, ex-jogador da Juve leva a melhor
A escolha do treinador, tendo em conta o papel que teria de desempenhar como "interino" no início da atual temporada, foi entre Roberto Mancini e Igor Tudor. Cristiano Giuntoli defendia o antigo treinador, mas John Elkann teria preferido confiar a equipa a um homem de temperamento, um antigo jogador que conhecesse bem o ambiente. A escolha recaiu, portanto, sobre o antigo treinador da Lazio e do Marselha, que já tinha ladeado Pirlo durante um curto período na Juve, num outro ano menos feliz para os Bianconeri.
Parece também que esta transferência poderá ocorrer antes do jogo contra o Génova, ao contrário do que se chegou a pensar, quando se pensava que a direção queria esperar pela reação da equipa para depois decidir o que fazer.
Em suma, a aventura de Thiago Motta na Juventus parece ter chegado ao fim. Os Bianconeri vão recomeçar com um ferryman para salvar o que pode ser salvo e jogar o Mundial de Clubes. Depois logo se vê.
