Recorde as incidências da partida
“Esta greve foi construída com base numa premissa falsa. Não é verdade que devia entrar em campo a sobrinha de Paparelli, mas sim três ou quatro representantes da claque”, afirmou Lotito à Sky Sport Italia. “Os adeptos devem apoiar e respeitar o clube. Não aceito intimidações. As críticas construtivas são bem-vindas, mas usar estes meios é inaceitável.”
O dirigente explicou ainda que a família Paparelli, símbolo histórico da Lazio, “sempre foi respeitada e acolhida na tribuna”, e acusou o protesto de ser uma “instrumentalização para reforçar o papel de alguns”. Lotito prometeu que “certos comportamentos acabarão por vir ao de cima” e alertou que “impedir as pessoas de ver a Lazio significa usar a equipa para fins próprios”.
Apesar da tensão nas bancadas, Lotito destacou também o caráter especial do dia, marcado por uma iniciativa de combate à violência contra as mulheres. “Hoje é a estreia da nossa nova águia e deixámos cem lugares cobertos de vermelho, cada um representando uma mulher morta. Queremos homenageá-las e sensibilizar a sociedade. O futebol tem um enorme poder de comunicação e deve transmitir valores de respeito e igualdade”, sublinhou o presidente laziale.
