O Milan, que está a 11 pontos dos quatro primeiros e a seis pontos dos lugares europeus, em nono lugar, vai a Lecce depois de três derrotas consecutivas, com Conceição sob pressão crescente.
"Cometi erros, como todos os treinadores", disse o técnico aos jornalistas na sexta-feira: "Em relação aos princípios e à dinâmica da equipa, tenho as minhas caraterísticas e tento sempre tomar as melhores decisões. Ao longo da minha carreira, tive mais alegria que desilusões".
O português conquistou vários troféus com o FC Porto, incluindo três títulos da Liga, antes de se juntar ao AC Milan em dezembro.
Questionado sobre o que é necessário para dar a volta ao Milan, Conceição acrescentou: "Com resultados. Duas coisas são fundamentais: trabalhar ao máximo e fazer mais como equipa e, ao mesmo tempo, limitar os erros, os erros não forçados e o azar nos jogos. Não há outra forma senão trabalhar. Não se acredita só por acreditar, acredita-se para conseguir", afirmou.
O treinador acrescentou que uma reviravolta exigia a adesão de todos os jogadores.
"Era importante trabalhar com todos os jogadores porque, até agora, nunca tinha havido tempo. Se se joga no AC Milan e não se tem vontade, isso já é um problema. Aqui, nem sequer devíamos estar a falar de vontade - isso vem com o vestir desta camisola. Só porque as coisas não estão a correr bem, não significa que devamos reagir sem inteligência. Esta época, o ambiente não tem sido bom desde o início, mas temos de nos concentrar naquilo que podemos controlar - o desempenho. Os jogadores têm de assumir essa responsabilidade."