Serie A: Bis de Hojlund e Nápoles derrota Juventus antes de defrontar o Benfica (2-1)

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Hojlund celebra após o golo decisivo
Hojlund celebra após o golo decisivoCARLO HERMANN / AFP

Os napolitanos adiantaram-se quase de imediato graças ao dinamarquês, mas não conseguiram dar o golpe final aos bianconeri. Após o remate ao poste de McTominay antes do intervalo, na segunda parte chegou o empate de Yildiz. Contudo, o avançado escandinavo voltou a ser decisivo com um cabeceamento.

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O regresso de Luciano Spalletti ao Maradona como treinador da Juventus para desafiar um bianconero de renome como Antonio Conte. O prelúdio do encontro que encerrava os duelos deste domingo na Serie A era daqueles que, por si só, trazem história e emoção. O mesmo sentia todo o estádio ao fim de seis minutos, quando um cruzamento da direita de Neres permitiu o cabeceamento de McTominay, que passou muito perto do poste.

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Menos de um minuto depois, o brasileiro voltou a acelerar pela sua ala e cruzou rasteiro para o centro, onde Hojlund se antecipou a Kelly e Di Gregorio, finalizando para o 1-0. O número 7 dos azzurri não parava, tendo liberdade para aparecer pelo centro e pelo lado oposto, como ao quarto de hora, quando criou superioridade à esquerda e quase encontrou novamente o dinamarquês perto de Di Gregorio.

Enquanto a Juve tentava reorganizar-se e apresentar algo novo, fazendo Yildiz descer para assumir a posse, o Nápoles mantinha-se compacto e procurava atacar sempre que possível. Lang acelerava com algumas arrancadas pela esquerda e, de um dos seus cruzamentos, Di Lorenzo cabeceou obrigando o guarda-redes bianconero a uma excelente defesa para canto.

Mas o verdadeiro agitador era Neres, que à meia hora deixou Cabal completamente perdido, embora o cruzamento não tenha encontrado destinatário. Entre os visitantes, o mais ativo era Conceicão, que ao aparecer pelo centro provocou o cartão amarelo a Buongiorno. A primeira parte terminou com os azzurri ao ataque e McTominay, de cabeça após canto, a saltar mais alto que todos mas a acertar na base do poste mais próximo.

O segundo tempo começou com David a entrar para o lugar de Cabal, numa tentativa dos bianconeri de dar mais intensidade ao ataque. No entanto, eram sempre os azzurri a criar mais perigo: primeiro Hojlund disparou pela direita e foi travado por Di Gregorio, que negou o golo. Depois, após um livre assinalado por falta de Kalulu sobre Olivera, McTominay rematou muito perto do alvo, mostrando ser sempre o mais perigoso da sua equipa.

De seguida, numa recuperação de Locatelli sobre Hojlund, a Juve brilhou com um contra-ataque exemplar, no qual McKennie serviu Yildiz, cujo remate cruzado foi lento mas certeiro, estabelecendo o 1-1. O momento de inspiração do turco deu novo ânimo aos bianconeri, que foram crescendo fisicamente com o passar dos minutos.

Aos 79 minutos, a persistência dos azzurri foi novamente recompensada. Após mais um cruzamento de Neres pela direita, Lang saltou mas foi antecipado por McKennie, cujo cabeceamento acabou por sobrar para Hojlund, que a três metros da baliza finalizou para o 2-1. Nos últimos dez minutos, a Juve apostou tudo no ataque, embora tenha surpreendido a substituição de Yildiz, que não aparentava problemas físicos.

Um contra-ataque conduzido por Lang e Hojlund viu o primeiro quase concluir um triângulo perfeito, mas acabou por sair esgotado. Aos 90+4 minutos, o ex-Lille teve a melhor oportunidade para empatar, mas rematou ao centro da área e Di Gregorio defendeu. E assim terminou tudo no Maradona, onde o Nápoles triunfa e mantém-se no topo da classificação.

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