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Serie A: Fiorentina-Nápoles com Moise Kean em ascensão perante uma defesa azzurra sem Rrahmani

Kean e Juan Jesus no jogo do ano passado
Kean e Juan Jesus no jogo do ano passadoGiuseppe Maffia / NurPhoto / AFP
Moise Kean pretende dar continuidade ao excelente momento que atravessa com o seu clube, procurando sobretudo o seu primeiro triplo campeonato de sempre contra a Azzurra. O Nápoles tem de prescindir do seu líder defensivo e carece de certezas no ataque.

A Fiorentina e o Nápoles são as equipas desportivas mais fortes para além do círculo formado pela Juventus, os milaneses e a dupla da capital. E, até há dois anos e meio, ambas ostentavam apenas dois Scudettos nos seus troféus. Antes da recente façanha dos partenopei.

No próximo confronto no Franchi, duas equipas vão defrontar-se, entre outras coisas, representando uma cidade inteira, uma vez que tanto no Arno como à sombra do Vesúvio não existem outros clubes na Série A, como acontece noutras grandes cidades de Itália. A Viola e a Azzurra disputarão o 176.º jogo, o 151.º do campeonato. A equipa de Antonio Conte tem seis pontos contra dois da equipa de Stefano Pioli, mas vai querer afirmar-se em casa, contando sobretudo com um jogador.

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Kean em busca do primeiro triplete

De volta de dois jogos importantes com a seleção italiana, com a qual marcou três golos em duas partidas, Moise Kean quer reafirmar o seu estatuto atual de bombardeiro também no clube. Ainda sem golos no campeonato, o jovem de 2000 procura o seu primeiro golo contra o Nápoles, contra quem nunca conseguiu marcar. No ano passado, Juan Jesus, que entrou em campo devido à ausência de Alessandro Buongiorno, conseguiu evitar que ele e Amir Rrahmani marcassem, e os partenopei venceram de forma convincente.

Neste fim de semana, no entanto, é muito provável que nenhum dos dois centrais esteja em campo, devido à lesão do kosovar e à provável presença de Buongiorno na defesa da Azzurra, ao lado do estreante Sam Beukema. Uma circunstância que pode favorecer o ex-avançado da Juventus, que tem estado em grande forma nos últimos tempos, que pode explorar a falta de automatismo entre dois centrais que nunca jogaram juntos em jogos oficiais até agora.

Lucca para a redenção

Por outro lado, é Lorenzo Lucca o avançado encarregado não só de ir à rede, mas também de se desbloquear. Nas duas primeiras partidas, desempenhou um papel mudo, com poucos movimentos preparatórios para o jogo da Azzurra e um entendimento bastante fraco com Kevin De Bruyne, o seu primeiro parceiro. Rasmus Hojlund chegou recentemente e tem apenas dois treinos com a Azzurra, o que significa que o ex-jogador da Udinese será o titular.

Poupado pelos médios goleadores McTominay, De Bruyne e Anguissa nos confrontos com Sassuolo e Cagliari, Conte sabe que precisa do contributo do terminal ofensivo que tanto desejou. Adquirido por 35 milhões de euros, uma soma excessiva para muitos, o avançado de 2,01 metros terá de aproveitar as oportunidades de um contra um que o jogo lhe oferecerá, quando tiver de lidar com Pongracic. Ao contrário de Kean, ainda tem um longo caminho a percorrer, e sabe que o dinamarquês atrás de si o está a apalpar.

Calendário oposto

A outra diferença substancial será a forma como os dois rivais abordam a partida. A Fiorentina, por sua vez, não terá compromissos semanais, já que a Liga Conferência começa no dia 2 de outubro. O Nápoles, por outro lado, é esperado no Estádio Etihad na próxima quinta-feira para enfrentar Erling Haaland, do Manchester City, na sua estreia na Liga dos Campeões.

Com o espinho da Europa à sua frente, Conte terá de gerir bem os recursos de que dispõe. Sem esquecer, no entanto, que o campeonato continua a ser o principal objetivo, sendo o depositário do escudo ao peito. Uma nova época de insucesso como a de 2023/24, em que tudo começou a ranger logo à terceira jornada, não é de todo concebível.

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