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Serie A: Hojlund decisivo na reviravolta do Nápoles (2-1) Roma continua líder ao bater Fiorentina (1-2)

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Hojlund volta a ser decisivo
Hojlund volta a ser decisivoCarlo Hermann / AFP

A Fiorentina começou a todo o gás, liderada por Moise Kean, enquanto a Roma mostrou compostura e solidez, com Soulé a responder com um golo e uma assistência, permitindo a Cristante assinar a reviravolta que deu aos Giallorossi três pontos cruciais, na sexta jornada da Série A. A Roma é líder isolada, à condição, enquanto a Fiore ainda não venceu e pode cair para zona de despromoção. O campeão Nápoles conseguiu uma reviravolta (2-1) caseira diante do Génova, graças a mais um golo do renovado Rasmus Hojlund.

Nápoles 2-1 Génova

O Nápoles começou bem, impondo o seu próprio ritmo e dominando a posse de bola (68,7% nos primeiros 15 minutos), mas encontrou um Génova arrumado e corajoso, capaz de pressionar alto e transformar cada jogada da Azzurra num quebra-cabeças tático.

Notas dos jogadores
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Politano e Neres procuravam espaços e cortes repentinos, enquanto Vasquez, do outro lado, tentava o seu primeiro remate de fora da área, sem acertar no alvo. Aos sete minutos, Alessandro Marcandalli desviou um grande remate de Rasmus Hojlund na área: o toque do defesa bateu no dinamarquês, Nicola Leali foi surpreendido pelo ressalto e a bola acabou por sair ao lado.

Aos 10 minutos, Jeff Ekhator tentou de longe sem conseguir acertar, enquanto um grande cruzamento de David Neres colocou Matteo Politano em frente ao guarda-redes, mas o seu remate acabou por sair alto. O jogo desenrolava-se num equilíbrio subtil: o Nápoles manobrava e construía, o Génova resistia, pronto a explorar cada erro da equipa da Campânia.

Até que, aos 33 minutos, a magia aconteceu: Brooke Norton-Cuffy, vivo e imprevisível, passou por Mathias Olivera na direita e colocou uma bola rasteira no meio; Jeff Ekhator, com timing e classe, antecipou-se a todos e com o calcanhar bateu Vanja Milinkovic-Savic, marcando um golo que surpreendeu o Maradona e deu a liderança ao Génova.

Estatísticas da partida
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O dia da equipa da Campânia foi agravado pela lesão de Stanislav Lobotka, que deixou o relvado prematuramente para dar lugar a Billy Gilmour, e pela lesão de Matteo Politano no início da segunda parte.

Pouco antes da hora de jogo, o Nápoles empatou: um lançamento de Leonardo Spinazzola colocou a defesa do Génova em perigo, com Johan Vasquez a fazer uma defesa milagrosa a remate de Rasmus Hojlund, mas a entregar a bola a Franck Anguissa, que cabeceou a bola a poucos metros de distância.

O Nápoles pressionou com convicção: após o poste de Giovanni Di Lorenzo num canto e o remate de Franck Anguissa defendido por Nicola Leali, Rasmus Hojlund foi o mais rápido a marcar no ressalto e a dar o triunfo à sua equipa, tal como aconteceu diante do Sporting.

Fiorentina 1-2 Roma

No Franchi desenrolou-se um primeiro tempo vibrante, com emoção implacável e reviravoltas dramáticas. O início foi todo viola: pressão alta, ritmo feroz e o instinto de quem quer inaugurar o marcador nos primeiros minutos.

Pontuações dos jogadores
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Kean, que há semanas procurava o seu primeiro golo no campeonato, encontrou-o aos 14 minutos: aproveitou um ressalto feliz entre dois defesas da Roma, apontou com decisão e bateu Svilar com um remate de pé direito. Foi uma explosão de alegria nas bancadas, acompanhando a equipa de Pioli num momento de grande confiança.

A Roma vacilou, mas não se desligou. Gasperini sacudiu a equipa, Soulé apareceu em campo e mudou a inércia do jogo. Aos 22 minutos, o argentino recebeu a bola na zona dos 20 metros, trocou com Dovbyk e desferiu um remate preciso e potente de pé esquerdo que entrou no ângulo. Estava feito o 1-1, e era o sinal do renascimento dos giallorossi.

A equipa romana aumentou a intensidade e o foco e completou a reviravolta aos 30 minutos: um canto perfeito de Soulé levou Cristante ao primeiro poste, que fez de cabeça o 1-2. Um golo de avançado, que virou o marcador e deu o impulso. A Fiorentina, no entanto, não desistiu e respondeu com determinação, quase empatando por Kean, que acertou na barra aos 38 minutos. Svilar e a defesa da Roma sofreram sustos, mas a equipa de Gasperini segurou até ao intervalo.

A segunda parte começou com a Fiorentina a lançar-se de imediato para o ataque, determinada a reabrir o jogo e a anular a inércia. Fazzini tentou de imediato, rematando forte de fora da área aos 50 minutos, mas Svilar respondeu de pronto, confirmando que o guarda-redes estava pronto para blindar a baliza.

A Roma respondeu com calma e gestão da posse de bola, enquanto Gasperini começou a misturar experiência e qualidade ofensiva: aos 59 minutos, Pellegrini e Dybala entraram para dar novo fôlego à manobra ofensiva. O jogo tornou-se cada vez mais físico e intenso e o ritmo era implacável. Aos 73 minutos, no entanto, a Fiorentina esteve perto do empate: Piccoli recebeu a bola na esquerda, rematou de fora da área à trave. O instante fez o estádio tremer, uma emoção que mostrou como os Viola estavam vivos e determinados. Foi o momento que, mais do que qualquer outro, poderia ter mudado o rumo da partida.

Pioli reagiu prontamente, tentando explorar o momento favorável, inserindo Dzeko aos 75 minutos no lugar de Mandragora, procurando experiência e concretização no ataque para empatar a partida. A Fiore pressionou até ao fim, mas faltou precisão: as oportunidades perigosas de Piccoli e Gosens não deram em golo, enquanto a Roma controlava com lucidez e defendia a vantagem com ordem e concentração.