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Thiago Motta após o empate com a Juventus: "Hoje festejo, o futuro veremos"

Thiago Motta, treinador do Bolonha, e Paolo Montero, interino da Juventus
Thiago Motta, treinador do Bolonha, e Paolo Montero, interino da JuventusAFP
Bolonha e Juventus empataram, esta segunda-feira, a três golos, na estreia de Paolo Montero no comando interino da vecchia signora, e logo diante de Thiago Motta, apontado como futuro treinador da Juve na próxima temporada.

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"Uma situação especial para mim, que não pode ser descrita. Eles deram-me uma alegria muito importante, tive pena deles. Estou aqui há dois dias e eles trataram-me com muita humildade, não me conhecem e para isso, para encontrarem certas vitórias, têm de ser grandes homens. Eles são-no para mim", afirmou Paolo Montero, entrevistado pela DAZN após o empate 3-3 entre o Bolonha e a  Juventus.

O uruguaio, que entrou na equipa após a demissão de Massimiliano Allegri, comentou a reviravolta dos seus homens num jogo que, na sua opinião, teve o desfecho merecido.

"Depois de uma vitória importante que os rapazes conseguiram na quarta-feira, mentalmente, é preciso cair. E contra uma equipa como o Bolonha é difícil. Um jogo importante, a queda e depois o orgulho veio ao de cima. Os rapazes mostraram apego à camisola", afirmou.

No final, Montero também cumprimentou o seu rival, Thiago Motta, que poderá suceder-lhe no banco dos Bianconeri.

"Cumprimentei-o. Passámos 45 dias em Coverciano, encontrei-o lá, jantámos e falámos. Cumprimentei-o sobretudo pela forma como a sua equipa joga. É um grande homem e merece-o", comentou.

O treinador do Bolonha, por seu lado, foi questionado sobre o seu futuro imediato.

"Fizemos uma grande época até agora, que é um dia de grande festa e temos de desfrutar todos juntos deste momento. Sobre o futuro, falaremos internamente com o presidente. O que decidirmos, comunicá-lo-emos em conjunto, pois este é o momento do Bolonha. E continuar com uma energia bonita e positiva", afirmou Thiago Motta.

Questionado sobre se esperava um resultado como o da Liga dos Campeões, o treinador foi claro.

"Teria assinado imediatamente, mas teria sido um delírio. A forma como começámos a época não era um dado adquirido, estes resultados... mas desde o primeiro dia mostraram uma grande vontade de melhorar, de se ajudarem uns aos outros, de se respeitarem, de saberem que a competição entre eles é saudável. Quando jogaram, estiveram bem, de fora ajudaram os colegas com um espírito de equipa que é fundamental para um grupo que aspira ao objetivo da Liga dos Campeões, que conseguimos alcançar", afirmou.

Depois, um comentário final sobre Calafiori, esta noite demolidor e autor de dois golos.

"Ele pode fazer tudo porque é corajoso e acredita em si próprio. Entrou como ala, mas no final, a partir de fora, podemos fazer alguma coisa, mas ele tem de estar convencido. Nesse aspeto, tenho de o travar e não o pressionar. Tenho de o gerir e de o orientar", explicou Thiago Motta.