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O ano de 2025 da Serie A termina este fim de semana e o prato forte da jornada é, sem dúvida, o grande jogo de domingo à noite na New Balance Arena entre a Atalanta e o Inter. Um duelo de grande fascínio que pode permitir aos nerazzurri de Milão despedirem-se do ano civil no topo da tabela.
Para a Atalanta, que renasceu após a chegada ao banco de Raffaele Palladino depois do despedimento de Ivan Jurić, a oportunidade está longe de ser secundária. A zona europeia está apenas a três pontos, com o Bolonha em sexto a marcar a linha de acesso, e um triunfo permitiria à Dea relançar-se com força na corrida continental. No entanto, o calendário não foi simpático: o Inter é o adversário mais complicado possível, uma autêntica besta negra que persegue os bergamascos há anos.
O pior rival possível
Os nerazzurri de Milão fecham o ano civil frente a uma equipa que, olhando para os números, têm menos dificuldades em dominar do que qualquer outra grande do campeonato. A Atalanta, de facto, não vence o Inter na Serie A desde 11 de novembro de 2018. Desde então, os bergamascos somaram 15 jogos consecutivos sem triunfos frente aos milaneses, uma sequência que ilustra melhor do que qualquer outra estatística o fosso recente entre as duas equipas.
Ainda mais pesado é outro dado: a Dea chega ao duelo de domingo à noite com oito derrotas seguidas frente ao Inter no campeonato. Uma série negativa sem paralelo no resto da Serie A.

Nenhuma outra equipa apresenta números semelhantes frente ao Atalanta. O segundo pior registo diz respeito à Lazio, que os bergamascos não vencem há apenas três jogos. Seguem-se, em igualdade, Nápoles, Udinese e Parma, frente aos quais a Dea não triunfa há duas partidas. Uma comparação que evidencia como o fosso para o Inter é claramente superior ao de qualquer outro adversário.
Um tabu que vai além dos resultados
Se os confrontos diretos são claros, os dados ofensivos e defensivos tornam o tabu ainda mais evidente. O Inter marca pelo menos dois golos à Atalanta há seis jogos consecutivos, enquanto a Dea não consegue encontrar o caminho do golo frente aos nerazzurri há quatro partidas seguidas. Números que comprovam uma dificuldade estrutural e não apenas pontual.
Para Raffaele Palladino, este desafio é um verdadeiro teste de maturidade. Quebrar um jejum que já dura há sete anos teria um significado que vai muito além dos três pontos. Diante dos seus adeptos, a Atalanta tentará libertar-se de um peso enorme e oferecer aos adeptos um triunfo frente ao Inter que no campeonato escapa desde 2018.
