Jogo: "É um dos clássicos mais vividos do mundo. Esperamos um jogo muito difícil e competitivo. É uma final. Aquilo que é falado durantes as férias e a preparação que as equipas têm deixam de contar em termos téoricos. Quando o árbitro apitar são 11 contra 11, que vão procurar ganhar um título para cada um dos clubes. Esperamos estar à altura para conquistar esse título".
Superioridade frente ao Benfica: "O passado não conta no jogo de amanhã (quarta-feira). É um jogo diferente, com uma história diferente. Não acredito nos jogos psicológicos e que haja receio. Muitas das vezes temos sido superiores porque trabalhamos muito, somos muito dedicados na preparação do jogo e temos uma grande ambição".
Tática: "A estratégia faz parte de cada jogo e está relacionada com o adversário e o nosso momento. Primeiro temos de nos focar naquilo que podemos e devemos fazer. Depois olhamos para o adversário. Dentro de isso elaboramos o plano de jogo e depois cabe aos jogadores dar o máximo para que o coletivo seja forte. O que demonstrámos o ano passado foi a nossa identidade: equipa agressiva, intensa, muito forte nos duelos e com muita qualidade de jogo. Vai ser um jogo difícil perante um adversário que se reforçou com grandíssimos jogadores do futebol mundial. Temos de estar preparados para vencer o nosso rival".
Estatuto: "Se olharmos para as primeiras páginas dos jornais, não somos favoritos e vamos acabar o campeonato em quarto lugar. Olhando para aquilo que podemos fazer, temos 50% de possibilidades de ganhar este título. A dificuldade do mercado é a dos clubes portugueses e dos outros que estão inseridos em mercados de países que não são potências. Não temos capacidade financeira para segurar os jogadores. Vivo essa realidade desde 2017 e fomos sempre à procura de soluções. Gostava de não perder ninguém, mas isso não é possível".

Diogo Costa e João Mário: "Hoje (terça-feira) fizeram treino integrado condicionado. Amanhã temos mais um treino de manhã. A evolução tem sido possível. Sinceramente espero contar com eles. Não é 100% seguro. Hoje em dia, quando os jogadores lesionados integram o treino competitivo já têm todos os critéiros para reentrar e estão disponíveis para ir a jogo. A competição é diferente do treino e nesse sentido estão atrás dos outros".
Nico González: "Está no período de adaptação. Tem o seu tempo de sofrimento para estar disponível. É um jogador que estava na Europa, conhece o futebol português, vem de uma das melhores Ligas do mundo... a adaptação poderá ser mais fácil e vai penso que vai ser relativamente rápido. Faz parte do grupo e está disponível para ir a jogo".
Pepê: "Além de ser um jogador versátil é muito inteligente, com características únicas: é muito forte tecnicamente, rápido fisicamente e inteligente. É um jogador excecional. Na minha opinião há poucos jogadores no mundo como o Pepê a lateral. Posso utilizá-lo mais na frente porque ele desequilibra. Grande parte do tempo nas provas nacionais, os nossos laterais são alas. Por vezes as pessoas não olham para isso. O Pepê acaba por ser um jogador que aparece mais no último terço do que o Otávio, por exemplo. Se eu fosse selecionador brasileiro, o Pepê era o meu lateral-direito".
Rumores de mercado: "Faz parte da nossa profissão. Somos um mercado apetecível porque temos dificuldades e bons jogadores, que estão preparados".
Plantel: "Fico contente com a permanência de praticamente todo o plantel. É uma mais-valia que custa dinheiro ao clube. Tiro o chapéu ao esforço do nosso presidente, que não é visível".
Regresso: "Gosto de estar aqui e sou um apaixonado por isto. Depois de um mês e pouco sem conferências, posso não estar ao nível que vocês esperam, mas com o tempo procurarei fazer o meu melhor, como sempre".
Providência cautelar: "Acho que é muito mais importante falar da equipa. Isso é que faz parte do jogo. Devemos falar mais do jogo, da estratégia, dos jogadores que compõem o coletivo das equipas. Felizmente vou estar no banco. Os jogadores e treinadores trabalham para estes momentos".