"Foi muito difícil separar-me de José Mourinho. Não foi o peso financeiro nem a imprensa, mas sim o aspeto emocional que mais me perturbou. Ele era parte da minha família, o nosso relacionamento era muito bom. Não era só futebol, era um relacionamento familiar. Esse aspeto perturbou-me", assumiu Ali Koç, antes de explicar os motivos que o levaram a demitir o treinador português.
"O futebol ofensivo não esteve presente na temporada passada. Discutimos essas questões e achei que estávamos de acordo. Quando esta época começou, o desempenho que vimos nos cinco primeiros jogos oficiais espelhava o da temporada passada. Qualquer um poderia ser eliminado pelo Benfica, mas a forma como jogámos incomodou-me. Por isso, foi uma decisão tão arriscada e difícil. Como não conseguíamos ver muita luz no fundo do túnel em relação ao campeonato, tivemos de tomar esta difícil decisão", explicou, antes de elogiar o treinador português.
"Não houve nenhuma reclamação relativamente à sua ética de trabalho. Ele era um workaholic. Não há ressentimentos da minha parte", assumiu o presidente do Fenerbahçe.