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Com o habitual 3-4-3, foi o Nápoles quem assumiu o controlo do jogo na primeira parte. E não foi por acaso, dada a quantidade de jogadores ofensivos em campo e a confiança trazida pelo triunfo na meia-final. Rasmus Hojlund manteve os centrais do Bolonha em constante alerta, enquanto os alas estiveram sempre em movimento: os mais perigosos foram Eljif Elmas e Leonardo Spinazzola, que estiveram muito perto do golo em duas ocasiões.
No primeiro lance, o versátil macedónio puxou para o pé direito e rematou incrivelmente ao lado, estando em excelente posição; no segundo, o ala esquerdo apareceu na perfeição, mas foi travado pela saída de Federico Ravaglia. O guarda-redes suplente dos emilianos nada pôde fazer quando, ao minuto 39, David Neres disparou um remate fantástico de longe, arrancando pela direita, puxando para o pé esquerdo e desenhando uma trajectória incrível.
A primeira parte terminou pouco depois, com o Nápoles ainda por cima e o Bolonha sem nunca incomodar Sergej Milinkovic-Savic, que passou despercebido. Vicenzo Italiano mexeu, mas foi o Nápoles a voltar a criar perigo. Rasmus Hojlund assumiu o primeiro remate da segunda parte, e pouco depois Federico Ravaglia desviou para canto um cabeceamento de Amir Rrahmani.
O Bolonha ainda reagiu antes da hora de jogo, com um cabeceamento perigoso de Lewis Ferguson, mas rapidamente o jogo voltou ao ritmo da primeira parte. A pressão dos napolitanos revelou-se fatal para o guarda-redes inexperiente, já que David Neres intercetou um passe destinado a Jhon Lucumì e depois colocou a bola na baliza deserta com um toque subtil, assinando o seu segundo golo da noite.
Até ao final da partida, a turma de Antonio Conte ameaçou diversas vezes sem conseguir chegar ao terceiro golo, enquanto o Bolonha não conseguiu ultrapassar a defesa atenta dos campeões de Itália, que souberam proteger a sua baliza sem correr riscos.