"Não jogamos absolutamente nada. Tivemos pouca coragem para jogar. Acho até que nos defendemos bem em linha baixa na maior parte do jogo mas, com a bola, fomos nulos. O que essa equipa tem de bom é aproximação e jogo construído, e não nos aproximamos. Não tenho o que reclamar, o que reivindicar aqui, de penálti, de nada", admitiu Ceni.
"Não colocamos em prática o que treinamos durante a semana. Não consigo explicar. Claro que há o mérito do Fluminense, mas não produzimos nada. Lutamos pouco, não tivemos competitividade, que é o mínimo que se espera numa competição a eliminar. Perder é parte do jogo, mas hoje (quarta-feira) faltou bastante", criticou o técnico.
Rogério Ceni lamentou muito o desempenho da equipa, já que chegou a poupar os principais nomes da equipa titular nas finais da Taça do Nordeste.
Mesmo com as vitórias sobre o Confiança por 5-0 e 1-4 e o resultado positivo do jogo da 1.ª mão da Taça (1-0), o Esquadrão foi dominado pelo Fluminense, que seguiu em frente com golos de Canobbio e Thiago Silva no Maracanã.
"Faltou tudo. Não conseguimos ter a bola, faltou aproximar para jogar. Faltou competir, faltou tudo. Acho que nem tivemos oportunidades claras de golo. Defensivamente, até tivemos méritos mas, ofensivamente, faltou tudo, não jogamos nada", afirmou.
E sobre o clima no balneário, só Ceni precisou de uma palavra para resumir. "Uma bosta, uma m****... Não falei nada com ninguém. Não me reuni ainda com os jogadores".
O Bahia volta a jogar na segunda-feira, em casa, contra o Cruzeiro, para a 23.ª jornada do Brasileirão, em duelo direto de equipas do top-4.