Recorde as incidências da partida
“Parámos de jogar. Eles pressionaram bem, encaixaram, e nós não estávamos a conseguir sair da marcação. Nem a bola em profundidade, que tínhamos falado, conseguimos fazer. Tentámos várias bolas longas, mas sem movimento”, analisou Thiago Silva, em declarações ao SporTV.
“Não estávamos a jogar para o empate, estávamos apenas a ler o jogo. Quando o adversário tem mais volume, temos de defender. Estávamos a defender bem, não estávamos a sofrer. O Vasco é uma equipa que gosta de ter a posse de bola, e conseguimos suster isso durante bastante tempo”, acrescentou o defesa do Fluminense ao Amazon Prime Video.
Sem tempo para lamentar, o Fluminense precisa agora dar a volta no domingo, novamente no Maracanã, para chegar à final da Taça do Brasil. Thiago Silva manteve um discurso confiante e lançou o desafio ao Vasco.
“Não se trata de apontar o dedo a ninguém. Foi um resultado adverso, 2-1, mas ainda temos o segundo jogo, mais 90 minutos. Está tudo em aberto e tenho a certeza de que eles também sabem disso”, afirmou o capitão tricolor.
Reclamação no golo de Vegetti
O Vasco consumou a reviravolta aos 45+4 minutos da segunda parte. Rayan passou por quatro adversários e sofreu falta na intermediária, mas cobrou rapidamente. Na sequência, Andrés Gómez cruzou para Vegetti marcar de cabeça. Thiago Silva mostrou-se indignado com o árbitro Raphael Claus pelo lance.
“A bola rola uns sete metros, para ali e ele deixa o jogo continuar. Se a bola voltasse, o nosso jogador estaria no local da falta. O Claus devia ter mandado repetir. Não é como um lançamento lateral, em que a bola sai e o jogo recomeça parado. Isto é regra... a bola está ali, ele pode jogar, mas acabou por ganhar vantagem”, reclamou o capitão tricolor.
