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No tempo regulamentar, as equipas empataram 1-1, o mesmo resultado do encontro da primeira mão, disputado no estádio Alejandro Morera Soto, em Alajuela.

O marcador foi inaugurado de penálti pelo avançado mexicano Ronaldo Cisneros e, pouco depois, Juan Cardoza restabeleceu a igualdade no estádio Cementos Progreso, na capital guatemalteca.
Apesar de ambas as equipas terem entrado em campo com uma postura muito defensiva e cautelosa, a primeira oportunidade de golo foi criada pelo conjunto anfitrião, numa jogada de bola parada que foi afastada de cabeça pelo experiente capitão alajuelense, Celso Borges.
A equipa visitante reagiu e assumiu o controlo do jogo, criando várias situações de perigo, incluindo uma bola ao poste após um cabeceamento forte do defesa Guillermo Villalobos. A primeira parte terminou sem golos (0-0).
Na segunda metade, o conjunto visitante apostou no ataque e foi recompensado quando o árbitro principal, o hondurenho Nelson Salgado, assinalou uma grande penalidade que Cisneros converteu com eficácia.
O golo silenciou cerca de 12.000 adeptos do Xelajú, que encheram o estádio, uma sede alternativa, já que a sua casa está em Quetzaltenango, a cerca de 200 km a oeste da capital.
A oito minutos do fim, Cardoza igualou o resultado com um remate soberbo de fora da área, aproveitando um ressalto da defesa visitante, forçando assim o prolongamento.
No entanto, o título foi decidido na marca dos 11 metros graças a uma intervenção extraordinária do guarda-redes costarriquenho, Bayron Mora, aos 110', quando conseguiu desviar um remate à queima-roupa e manter o empate 1-1.
Mora voltou a ser o destaque ao defender dois remates e garantir o tricampeonato à Liga Deportiva Alajuelense, tornando-se a primeira equipa a conquistar três títulos centro-americanos consecutivos.

