Colômbia: Polícia confirma 59 feridos em confrontos entre adeptos rivais durante a final da taça

Imagem AFPTV mostra confrontos entre adeptos durante a final
Imagem AFPTV mostra confrontos entre adeptos durante a finalAFPTV TEAMS / AFPTV / AFP

O presidente da câmara de Medellín, Federico Gutierrez, afirmou que haverá consequências para quem esteve presente na final da Taça da Colômbia, na quarta-feira, com o objetivo de "gerar violência", depois de 59 pessoas terem ficado feridas, incluindo sete agentes da polícia, em confrontos entre adeptos rivais.

A violência eclodiu depois de o Atletico Nacional ter vencido o rival de Medellín, Deportivo Independiente Medellin, por 1-0 na segunda mão da final da Taça da Colômbia no Estádio Atanasio Girardot.

O comandante local da polícia, William Castano, revelou ao canal Teleantioquia que os agentes apreenderam armas, very lights e fogo de artifício aos adeptos durante as revistas no estádio.

“Foi necessário recorrer ao uso progressivo da força, para evitar a invasão do relvado pelos adeptos, controlar focos de desordem pública e garantir a segurança dos cidadãos presentes no evento,” acrescentou Castano.

O presidente da câmara, Gutierrez, afirmou nas redes sociais que a maioria dos adeptos presentes no estádio estava lá para assistir ao futebol, mas um grupo de "desordeiros" procurava provocar violência.

"Quem foi ao estádio para agredir, destruir ou incutir medo será responsabilizado perante a lei. Não permitiremos que uns poucos prejudiquem aquilo que é de todos," escreveu: "Durante anos, temos sido um exemplo de futebol pacífico no nosso país e em toda a América Latina. Que desilusão."