Recorde as incidências do encontro
A chuva arrefeceu o ambiente e o início nervoso, incluindo uma grande penalidade desperdiçada, refletiu a enorme pressão sobre a equipa da casa, que é claramente favorita, mas procura o seu primeiro triunfo na Taça das Nações em 50 anos.
Só na segunda parte do jogo do Grupo A é que conseguiram desbloquear o marcador, com golos de Brahim Diaz e Ayoub El Kaabi, embora o resultado pudesse ter sido mais expressivo, já que os forasteiros acusaram o cansaço nos minutos finais.
"Nunca é fácil entrar na competição", afirmou o selecionador de Marrocos, Walid Regragui, que conduziu a equipa às meias-finais do último Mundial no Catar.
“Um jogo de abertura é sempre complicado, mas cumprimos a nossa missão. Era fundamental vencer o primeiro jogo, perante os nossos adeptos, para começar bem a competição".
Estivemos a preparar-nos para este encontro durante um ano e meio e colocámos muita pressão sobre nós próprios.
“O jogo começou mal, com aquele penálti falhado e a substituição de Romain Saiss".
O capitão de Marrocos, que passou a primeira metade do ano afastado devido a uma cirurgia ao tornozelo, saiu lesionado aos 18 minutos, em lágrimas, após um empurrão aparentemente inofensivo.
Não houve notícias imediatas sobre a gravidade da lesão.
“Ao intervalo, não estava nada satisfeito com a equipa e fiz alguns ajustes, que os jogadores aplicaram rapidamente", acrescentou Regragui.
O primeiro golo surgiu 10 minutos após o reatamento, por intermédio de Brahim Diaz, do Real Madrid, que foi eleito o homem do jogo.
“Tivemos de criar muitas oportunidades porque, naturalmente, eles jogaram com 11 jogadores atrás da linha da bola, por isso foi um jogo complicado", afirmou o jogador.
“Temos de continuar a melhorar e precisamos de criar ocasiões para marcar os golos".
Marrocos pode esperar um desafio mais exigente frente ao Mali no seu próximo jogo, na sexta-feira.
