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A equipa de Hugo Broos, com o tondelense Yaya Sithole no onze, estava ansiosa por mostrar a sua força como candidata ao título contra uma seleção angolana, com o gilista Jonathan Buatu, que nunca os tinha derrotado na CAN. Com ambos os lados a quererem provar o seu valor, o início da partida foi frenético. Um remate de longa distância de Teboho Mokoena passou a rasar a barra, enquanto um belo vólei de pé esquerdo de Fredy foi defendido por Ronwen Williams.
No entanto, foi a África do Sul a inaugurar o marcador aos 21 minutos, quando Oswin Appollis invadiu a área pela direita e acertou um remate indefensável de pé direito no canto inferior. A vantagem, porém, parecia tudo menos segura, já que Williams fez uma defesa invulgar para espalmar um cabeceamento de Gelson Dala após um passe magistral de Fredy num pontapé de canto.
Por isso, não foi surpresa quando Angola empatou graças a um desvio improvisado de calcanhar de Show, após um livre de Fredy, assinalando em grande estilo a sua 50.ª internacionalização e deixando a partida em aberto ao intervalo.
Tshepang Moremi entrou no início da segunda parte pela África do Sul e ficou perto de devolver a vantagem com um excelente remate de pé esquerdo que ultrapassou Hugo Marques. Teria sido a estreia a marcar, mas havia fora de jogo. Sem se deixar abalar, Mbekezeli Mbokazi disparou um remate potente que rebentou com a barra, numa altura em que Angola parecia estar em apuros.
Os palancas negras também não estavam propriamente tímidos, com a tentativa de Maestro a passar perto da baliza. Ambas as equipas pressionavam em busca da vitória, e Foster, de forma angustiante, rematou por cima da barra de uma posição promissora após um passe preciso de Moremi. Esta desilusão, porém, foi logo apagada de forma enfática, quando o avançado do Burnley teve espaço para armar um belo remate em arco, sem hipóteses para Marques.
Não foi a sua melhor partida, mas este momento de qualidade foi suficiente para decidir um jogo muito disputado em Marraquexe. Este foi um arranque ideal para os comandados de Broos, antes de defrontarem o Egito, enquanto Angola pode queixar-se de alguma injustiça ao ficar de mãos a abanar. A equipa de Patrice Beaumelle terá de recuperar rapidamente de defrontar o Zimbabué no seu próximo compromisso do Grupo B.